Juiz do trabalho é alvo de operação da Polícia Federal em MS 2g225j
Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal Regional Federal, em endereços de Campo Grande e Dourados 666f37
A Polícia Federal de Mato Grosso do Sul deflagrou nesta quarta-feira (14) uma operação para investigar a prática dos crimes contra a istração pública e corrupção por parte de um juiz do trabalho e “particulares”. Segundo apurado pela reportagem, o principal alvo da ação é o magistrado Márcio Alexandre da Silva.

Na ação, chamada Amicus Iudicis, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em endereços de Campo Grande e Dourados.
A investigação também resultou na decretação da indisponibilidade de bens dos investigados, que somam mais de R$ 1,4 milhão.
Segundo a polícia, as investigações começaram após comunicação do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região sobre possíveis fraudes processuais praticadas por um magistrado do trabalho no período de 2017 a 2024.
O magistrado citado é Márcio Alexandre da Silva, que no ano ado foi alvo de processos istrativos por suposto favorecimento ao perito contábil Juliano Belei.
A suspeita é que o juiz tenha tomado decisões para beneficiar o perito, que foi funcionário do sogro dele. Consta que Márcio Alexandre ordenou perícias desnecessárias para Belei e até o nomeou responsável em processos que já haviam outros profissionais escolhidos.
Márcio Alexandre chegou a ser afastado do cargo nas investigações.
No ano ado, a defesa do magistrado alegou que todas as decisões do juiz estão nos autos e aram por análise dos corregedores à época, sem que tenham apontado quaisquer irregularidades. Os advogados também questionaram a legalidade do processo do ano ado, sugerindo um suposto interesse do corregedor em afastar o magistrado que ainda é investigado no TRT por atos cometidos em ações trabalhistas envolvendo frigoríficos na região de Dourados.
O que diz o TRT24? 6f4h2f
Em nota, o Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região informou que não irá se pronunciar sobre a investigação, por enquanto.
O TRT24 (Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região) informa ter tomado conhecimento da operação “Amicus ludicis” pela mídia, não tendo recebido qualquer comunicação oficial sobre seu teor ou nome do(s) magistrado(s) envolvido(s), razão pela qual não comentará neste momento o noticiado, aguardando novos detalhamentos que permitam uma digressão oficial a este respeito.