Imol recebe 4 crianças no Cepol de Campo Grande após decisão judicial 336z13
Após determinação da Justiça Federal, as equipes do Imol voltaram a atender na Casa da Mulher Brasileira e no Cepol, em Campo Grande 6a6044
Os atendimentos do Imol (Instituto Médico de Odontologia Legal) na Casa da Mulher Brasileira e no Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada), em Campo Grande, retornaram a todo vapor nesta quinta-feira (8), após determinação da Justiça Federal.

No Cepol, o médico legista de plantão foi acionado na tarde desta quinta-feira (8, para atender duas ocorrências de violações contra quatro crianças. Ao menos duas arão por exames de corpo de delito, de acordo com o delegado Gabriel Desterro, plantonista da Depac.
“Quanto às outras ainda estamos realizando os levantamentos. O médico legista foi acionado e está fazendo os exames normalmente”, explica Desterro.
Os casos serão encaminhados para investigação na Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), que não tem expediente neste feriado. No complexo da Casa da Mulher Brasileira, as equipes também estão de sobreaviso, apurou a reportagem.
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Os atendimentos nas duas unidades policiais estavam suspensos, desde o final de maio, por determinação do CRM-MS (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul). Na noite desta quarta-feira (7), entretanto, a Justiça Federal de Campo Grande acatou pedido de tutela de urgência feito pelo governo de Mato Grosso do Sul e ordenou a retomada.
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“Nós tentamos e esgotamos pelas vias istrativas o efeito suspensivo, mas o CRM-MS não deu uma resposta oficial, então, ontem nós tivemos que ingressar na Justiça”, comenta o secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira.
Vale lembrar que, sem o atendimento do Imol nas duas delegacias, as vítimas de violência teriam de se deslocar até a sede do instituto, que fica no bairro Ipiranga, na região sul de Campo Grande. A sede não funciona aos finais de semana, ocasiões em que ocorrem “a maioria dos crimes de violência doméstica e violência sexual, estupros de vulneráveis”, completa Videira.