Hospital é investigado por supostas cirurgias irregulares em Cuiabá 324j5d
Unidade hospital havia sido interditado pela Vigilância Sanitária Municipal em setembro, entretanto, continuou fazendo procedimentos cirúrgicos, segundo a polícia 68433m
Um hospital privado foi alvo de uma ação de fiscalização realizada por órgãos de Segurança Pública e Saúde, neste sábado (25), em Cuiabá. A ação foi motivada por denúncias de que a unidade, que está interditada desde setembro, continuava a realizar procedimentos cirúrgicos.

De acordo com a polícia, desde o dia 26 de setembro, o hospital está interditado e não pode atender pacientes. Contudo, os responsáveis estariam descumprido as exigências da Vigilância Sanitária Municipal e as interdições do órgão municipal.
A denúncia é de que na unidade de saúde são realizadas cirurgias plásticas de uma empresa que comercializa os procedimentos com o pagamento facilitado para os pacientes. Só este ano já houve três ordens de suspensão contra este hospital.
O local está registrado em nome da mãe do proprietário de uma empresa de cirurgias plásticas populares em Cuiabá, que seria o verdadeiro dono do estabelecimento.
Na ação deste sábado, os policiais e fiscais encontraram uma equipe de limpeza e uma enfermeira. A profissional de saúde negou que o hospital estivesse funcionando e disse que estava apenas acompanhando os funcionários da empresa terceirizada.
Fiscais da Vigilância Sanitária de Cuiabá também encontraram documentos que indicam que uma empresa terceirizada realizou serviços de esterilização para o hospital, na semana ada.
Também foi encontrado um documento de descrição cirúrgica, rasgado e descartado no lixo, com data de 22 de novembro. O documento demonstrava que foi realizado um procedimento médico na sala de cirurgia para a retirada de um balão intragástrico do estômago de um paciente.
Após a operação conjunta, o local foi novamente interditado e, desta vez, foram colocados avisos da interdição e uma fita ‘zebrada’ na porta de entrada do hospital.
A fiscalização foi realizada por policiais civis da Decon (Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor), junto com o Corpo de Bombeiros, fiscais da Vigilância Sanitária Municipal e CRM (Conselho Regional de Medicina).
Os bombeiros constataram que o responsável pelo hospital havia pedido um alvará simplificado, com dispensa a fiscalização in loco. Porém, o hospital possui área construída maior do que a prevista no alvará solicitado.
Por essa razão, o alvará anterior não é adequado para o local e o proprietário terá que dar entrada em um novo processo de regularização sob pena de ser multado.