Homem que matou esposa na frente do filho tem prisão preventiva decretada 5e4ul
Diogo Cardoso Souza, de 28 anos, irá responder o processo preso após matar a tiros Erica Miranda Souza, de 27 anos, em Terenos 254f5q
Diogo Cardoso Souza, de 28 anos, suspeito de matar a tiros a esposa, Erica Miranda Souza, de 27, no último domingo (22), em uma propriedade rural de Terenos, município a 17 km de Campo Grande, teve nesta terça-feira (24) a prisão em flagrante convertida em preventiva, ou seja, ele responderá o processo preso. O crime ocorreu na presença do enteado, de 9 anos.

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Diogo foi detido na segunda (23) pelo Batalhão da Polícia Militar Rodoviária, em Paranaíba, tentando fugir para Belo Horizonte (MG). Aos policiais, o homem tentou justificar o crime brutal “culpando” a mulher pela reação, que resultou em sua morte.
Logo que Diogo matou Erica, as equipes policiais receberam a informação de que o suspeito havia alugado um carro de aplicativo para tentar chegar na capital mineira, e que poderia ar pela região sul-mato-grossense. Por isso, os militares aram monitorar veículos suspeitos.

Enquanto os policiais aguardavam o suspeito, o motorista de aplicativo começou a receber mensagens da istração da plataforma, com avisos de que o ageiro era perigoso. Por isso, ele obedeceu a ordem de parada dos militares assim que ou pela base policial. Inicialmente, Diogo não falou do crime, mas também não soube explicar o motivo da viagem para Minas Gerais.
Logo depois do assassinato, o homem ainda contou a um vizinho que o pai havia sido assassinado e precisava chagar ao velório dele, em Belo Horizonte. A história até convenceu, pois graças a ela que ele conseguiu carona de Terenos a Campo Grande, onde contratou o motorista para sair do Estado.
Já para os policiais, na margem da rodovia, a versão cheia de contradições não convenceu. Diante da insistência os militares, Diogo acabou confessando ter assassinado a esposa.
Detalhes do assassinato x6440
Ao confessar o crime, Diogo contou detalhes dos momentos que antecederam a morte de Erica. Segundo o sargento Schibelsky, responsável pelo flagrante, o homem lembrou que na noite de domingo ele jantou com a esposa, mais o enteado de 9 anos e o filho de 2, que ele bebia durante a refeição, e que a briga teria começado durante a janta.
Ainda segundo o suspeito, a vítima sentia ciúmes dele e “que justamente isso causou a discussão”. Na briga, ele contou que se sentiu desafiado e teria ouvido da mulher que era “um homem sem coragem”. A resposta foi apenas uma: “Vou te mostrar quem é covarde”.
Em seguida, Diogo foi até a casa do patrão, pegou o revólver que estava no local, voltou para casa e matou a esposa com cinco tiros na frente do filho dela, de 9 anos. Não bastasse ver a mãe morta, o menino ainda precisou seguir as ordens do padrasto: esconder a arma em uma propriedade vizinha e deitar, junto com o irmão, ao lado do corpo da mãe.
Ali ele dormiu, uma exigência do assassino, que também mandou que só saísse para pedir ajuda nas primeiras horas do dia seguinte. O menino obedeceu e esperou o dia clarear. Quando deu 6 horas da manhã, ele saiu de casa para pedir socorro para uma vizinha. Enquanto isso, deixou o irmão abraçado na mãe morta. Foi assim que os policiais militares encontraram o menino.
Essa não foi a primeira vez Diogo agrediu a esposa, já que a vítima chegou a pedir medida protetiva contra o agressor porém, ela havia decidido dar uma nova chance ao marido.
