Homem que matou e torturou Grazi pode sofrer morte cerebral 5z1h2y
Edmilson tentou suicídio ao perceber que estava cercado pela polícia 426t6w
A polícia aguarda exames para confirmar o estado de saúde de Edmilson Veríssimo Reis, o homem de 33 anos que matou Grazielly Karine Soares Alves de Lima, de 28 anos, em Corumbá – cidade a 446 quilômetros de Campo Grande. Ele atirou contra a própria cabeça ao perceber que estava cercado pela polícia e seria preso por ter esfaqueado a companheira, sobreviveu e agora está internado na Santa Casa do município com risco de morte cerebral.

O estado de saúde de Emilson é acompanhado de perto pela DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher), unidade responsável pela investigação do crime. Segundo a delegada Tatiana Zyngier e Silva, as informações readas pelos médicos são que o suspeito apresenta sinais de morte cerebral, mas ainda tem espasmos que podem significar uma reação.
Em nota, a Santa Casa confirmou a situação. No boletim médico consta que desde a internação o paciente apresenta “sinais iminentes de morte encefálica” por estar sem sedação e sem reflexos vitais para manutenção da vida”. Hoje, ele está em coma, respirando com e de aparelho de ventilação mecânica e medicação para manter pressão arterial “minimamente adequada”.
Para confirmar se houve morte cerebral ou não, é necessário que o paciente seja submetido a uma série de exames, entre eles uma tomografia, mas o equipamento que conforme apurado pela reportagens, está quebrado. Por isso não há possibilidade de realizar a análise por imagens.
Enquanto a situação não se resolve, os profissionais que cuidam de Edmilson optaram por mantê-lo internado em Corumbá. Uma transferência para Campo Grande ainda será estuda pelas equipes médicas.
O Primeira Página procurou a direção da Santa Casa para entender a situação e aguarda resposta.
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Entenda o caso 566u43
Grazi e Edmilson viviam um relacionamento tumultuado, marcado por ciúmes e brigas. Em março deste ano, a mulher foi agredida pelo companheiro e procurou a polícia. Nessa época, uma medida protetiva que proibia o suspeito de chegar perto foi determinada pela justiça, mas a separação não durou muito.
Na noite de terça-feira (21) os dois saíram para jantar. Foram até um restaurante no centro de Corumbá e por volta das 23 horas voltaram para a casa de Edmilson. Assim que chegaram, as agressões que resultaram na morte da jovem, começaram.
Depois de matar a companheira, o suspeito ligou para amigos e contou sobre o crime. Eles foram ao local e chamaram a polícia. Toda essa movimentação e os últimos os da Grazi ao lado de Edmilson, foram registrados por câmeras de segurança. A polícia teve o aos vídeos e foi por eles que descobriu a hora que a vítima foi assassinada.
Do momento em que chegaram em casa até Edmilson fugir, foram 25 minutos de violência e tortura. Grazielly foi deixada já sem vida, sentada no sofá, em meio a muito sangue, com várias perfurações pelo corpo e o cabelo cortado. O celular dela foi quebrado e vários documentos rasgados. Tudo isso foi largado no chão, em meio a garrafas estilhaçadas.
Edmilson foi encontrado pelos policiais na tarde do mesmo dia, em uma casa da parte alta da cidade, mas ao perceber as equipes, atirou contra a própria cabeça. Foi levado imediatamente para o hospital, onde permanece internado.