Homem é sequestrado ao sair de banco e forçado a sacar dinheiro em Campo Grande h1z62
A vítima detalhou que tinha R$ 11 mil na conta e que ainda não sabe quanto os bandidos levaram 4q694l
Um homem de 56 anos procurou a polícia na madrugada desta sexta-feira (23) para contar que foi sequestrado logo depois de sair de um banco no centro de Campo Grande. Ele revelou que foi mantido sob mira de uma arma por quase dois dias e nesse tempo, foi forçado a sacar dinheiro da sua conta várias vezes.
Para a polícia, o homem contou que na quarta-feira, dia 21, foi ao Banco do Brasil da avenida Afonso Pena e saiu de lá por volta das 13 horas. Enquanto ia em direção a Praça Ary Coelho, para pegar um mototáxi, foi abordado por um desconhecido já com arma em punho.
Segundo a vítima, o suspeito se aproximou com a arma e ordenou: “pega o mototáxi e vai até o Horto Florestal, que vamos te seguindo, lá você desce”. Assim o homem fez.
Quando desceu da moto, a vítima foi surpreendida por um carro, cor prata. Três homens estavam no veículo e a colocaram no banco de trás. Os suspeitos dirigiram até uma casa e colocaram a vítima em um dos quartos.
Já de noite, o trio fez o homem voltar para o carro e o levaram até um supermercado da rua Brilhante; onde foi forçado a sacar R$ 1 mil. Depois disso, os bandidos pegaram todos os cartões e os documentos da vítima.
Em depoimento, o homem contou ainda que foi levado novamente para o quarto e ao longo da quinta-feira (22), foi levado várias vezes a caixas eletrônicos para sacar dinheiro. Quando a noite caiu, os bandidos teriam avisado a ele que faziam empréstimos em seu nome e por isso, a vítima decidiu tentar fugir.
Ele então esperou os suspeitos dormirem e escapou pelo telhado. De lá, foi para a delegacia. O homem revelou ainda que no tempo que ficou com os sequestradores foi forçado a usar drogas e que foi filmado fazendo isso; “vou mostrar para a polícia e para sua família; sei onde você mora”, teria dito um dos autores.
Para os policiais, a vítima detalhou que tinha R$ 11 mil na conta e que ainda não sabe quanto os bandidos levaram com os saques. O caso agora é investigado como roubo majorado pelo concurso de pessoa, emprego de arma de fogo e restrição da liberdade da vítima.
