Grupo que transferia salários de servidores irregularmente é alvo de operação em MT 94n31

Investigações da Delegacia de Estelionato identificaram 44 pessoas ligadas aos golpes 451963

A Operação Falsa Portabilidade foi deflagrada nesta terça-feira (7), pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, para cumprir 116 ordens judiciais contra uma associação criminosa especializada em falsificação de documentos para abertura de contas digitais usadas para praticar golpes.

Operacao PC
Foto: Divulgação | Crédito: Polícia Civil

De acordo com a polícia, os crimes tiveram como vítima principal uma instituição que presta serviços de pagamentos, transferências de valores e portabilidade de salário, assim como diversos servidores públicos e outras pessoas que tiveram seus salários desviados para contas falsas, criadas pelos golpistas.

Entre as ordens judiciais estão 32 mandados de prisão temporária, 44 mandados de busca e apreensão domiciliar, 39 bloqueios de contas bancárias ligadas à associação criminosa e um mandado de sequestro de bens e valores com o valor superior a R$ 511 mil, referente ao prejuízo da empresa.

Os mandados são cumpridos em Cuiabá e Várzea Grande, contando com mais de 200 policiais civis da Diretoria Metropolitana, Diretoria de Atividades Especiais e Diretoria do Interior participando da operação.

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A investigação da Delegacia de Estelionato, coordenada pelo delegado Pablo Carneiro, iniciou há aproximadamente um ano e meio, para identificar a associação criminosa, integrada por, pelo menos, 44 pessoas identificadas até o momento. Os investigados respondem pelos crimes de associação criminosa, estelionato eletrônico e lavagem de dinheiro.

As investigações apontaram que após a abertura das contas, utilizando documentos falsos com dados de terceiros, os integrantes da associação criminosa solicitavam, de maneira fraudulenta, a portabilidade dos salários de várias pessoas para as contas criadas.

Depois de transferido os valores dos salários para as contas abertas fraudulentamente, os integrantes do grupo dissipavam os valores de maneira rápida para várias outras contas bancárias ou efetuavam saques em caixas automáticos.

Utilizando da fraude, os investigados obtinham valores relativos ao salário de vários servidores públicos e de outras pessoas.

Os trabalhos investigativos contaram com a colaboração da Instituição financeira vítima, por meio de auditorias e levantamentos de dados, que subsidiaram o levantamento dos fatos apurados, assim como as representações ao Poder Judiciário.

O delegado que coordenou as investigações, Marcelo Torhacs, destacou que durante análise financeira dos investigados, apurou-se que alguns líderes movimentaram valores expressivos e suspeitos, sendo em um dos casos o valor superior a R$ 9 milhões. Vários dos investigados possuem antecedentes criminais.

Segundo o delegado, com as medidas cautelares cumpridas a operação busca descapitalizar o grupo e cessar suas atividades criminosas, bem como identificar o maior número possível de integrantes envolvidos.

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Comentários (1) 1j10k

  • mr bean

    e os ladrão de fio de energia ninguém pega, tem que investigar pra onde tá indo todos esses fios, quem ta comprando isso

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