Força Nacional é mantida em área de conflito onde indígena morreu em MS w39a

Presença visa garantir pacificação por mais 90 dias na fronteira do Estado 2y5q1t

O MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública) garantiu, nesta segunda-feira (21), através da Portaria Nº 792, publicada no DOU (Diário Oficial da União), a renovação da presença da Força Nacional de Segurança Pública em Mato Grosso do Sul por mais 90 dias.

Foto da farda da Força Nacional
Presença da Força Nacional é renovada em MS (Foto: Ministério da Justiça e Segurança Pública)

Leia mais 6p1262

  1. Quem é Mauro Vieira, substituto de Lula em viagem à Rússia? Entenda 6d1y2j

Assinado pelo ministro Ricardo Lewandowski, a ação visa garantir apoio logístico à Polícia Federal e as aldeias indígenas do estado, com o objetivo de preservar a ordem pública, seja no impedimento de conflitos ou depredação do patrimônio.

O planejamento definido pela Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e Segurança Pública vai ocorrer em articulação com os órgãos de segurança pública de MS e da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas). 

Relembre a chegada da Foça Nacional a MS 1n5l2k

Desde 17 de julho, a Força Nacional está presente na região sul do estado, onde conflitos agrários entre indígenas e fazendeiros ocorrerem há meses. À época, a disputa pela terra era ampla e em várias cidades. Primeiro, as equipes do MJ foram direcionadas à Douradina (MS). Com o avanço das disputas, os agentes de segurança foram encaminhados aos outros locais.

Indígenas reivindicavam os locais como “terras ancestrais”. Já os fazendeiros, alegavam serem donos das propriedades. Idas e vindas, os dois lados entraram em sucessivos conflitos, que resultaram na morte de um indígena, de 23 anos, em setembro deste ano.

Após a morte do indígena, no dia 25 de setembro deste ano, o STF (Supremo Tribunal Federal) mediou acordo histórico para Mato Grosso do Sul sobre a terra indígena Ñande Ru Marangatu, alvo de disputa desde 1998, em Antônio João. A decisão garantiu a entrega da terra para os Guarani-Kaiowá.

Conforme o acordo, ruralistas, que realizaram benfeitorias nos terrenos, serão indenizados pelo valor da terra nua e melhorias.  A mediação só foi possível após a morte de um indígena Guarani Kaiowá aos 23 anos, morto durante conflitos na região.

O documento prevê o pagamento da União aos proprietários no valor de R$ 27,8 milhões a título das benfeitorias e mais R$ 102 milhões pelo valor da terra nua. Além disso, o governo do estado terá que fazer depósito judicial de R$ 16 milhões, que também será pago aos proprietários.

FALE COM O PP 1318p

Para falar com a redação do Primeira Página em Mato Grosso do Sul, mande uma mensagem pelo WhatsApp. Curta o nosso Facebook e nos siga no Instagram.

Leia também em Segurança! 1x3s21

  1. Homem agride mulher em agência bancária e é detido após denúncia de funcionário 644oj

  2. Dourados

    Homem é esfaqueado e morto por mulher em praça de Dourados f3368

    Homem de 37 anos morreu, na noite de sexta-feira (23), após ser...

  3. carro

    Carro derruba árvore e acerta muro de escola na Avenida Afonso Pena 495na

    Motorista que conduzia uma picape subiu na calçada, derrubou uma árvore e...

  4. Terenos

    Carro com três pessoas cai de ponte e motorista morre em Terenos 6w4va

    Homem com a idade não divulgada morreu, na madrugada deste sábado (24),...

  5. Movimentação no local do acidente; motociclista que morreu não tinha CNH, de acordo com a polícia (Foto: Divulgação)

    Homem sem CNH morre após perder o controle da moto e “voar” 3 metros 1ub2j

    Um homem, de 33 anos, morreu após perder o controle da própria...

  6. Crianças desaparecidas são encontradas dormindo na laje de prédio em Rondonópolis j4f6c

    Três crianças que estavam desaparecidas há três dias foram encontradas pela Polícia...