Ex-candidatos a deputados são alvos da PF por atos antidemocráticos em MT 4q2j1q
No país são cumpridos 81 mandados de busca e apreensão 2o1q3w
Os candidatos a deputados por Mato Grosso nas últimas eleições, Rafael Yonekubo, de 42 anos, Analady Carneiro da Silva, de 52, e Adaviso Azevedo da Silva, 43, estão entre os alvos de mandados de busca e apreensão da PF (Polícia Federal) contra envolvidos em atos antidemocráticos, nesta quinta-feira (15), em Cuiabá.

Os três foram ouvidos na manhã desta quinta-feira na sede da Polícia Federal, em Cuiabá. Segundo Rafael, que concorreu ao cargo de deputado estadual, a PF apreendeu em sua casa dois celulares. Em entrevista, ele negou participação em atos, que se opõem a democracia.
“Sempre participei de manifestações ordeiras e pacíficas. Eu nunca fui a favor de fechar estrada, de meter fogo. Isso aí eu sempre fui contra esse tipo de atitude. A minha pauta que eu sempre falo para as pessoas, e isso eu falei para o delegado, a gente tem receio sobre o resultado das eleições. Essa é a minha pauta, que eu sempre defendi. Eu só peço o código fonte, mais nada”, afirmou.
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Em depoimento, Adaviso, que concorreu uma vaga à Assembleia Legislativa de Mato Grosso, disse que não participou e nem custeou manifestações antidemocráticas. Além disso, que não defende pautas como intervenção militar, o fechamento do STF (Supremo Tribunal Federal) ou a prisão dos ministros.
Analady Carneiro da Silva, que é advogada, não quis falar com a imprensa.

Em Mato Grosso, a PF cumpriu 20 mandados. No país são cumpridos 81 mandados de busca e apreensão. As medidas foram expedidas pelo STF (Supremo Tribunal Federal), em apuração que tramita na Corte acerca dos bloqueios de rodovias após o resultado das eleições de 2022.
Além de Mato Grosso, as buscas são realizadas nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e no Distrito Federal, contra pessoas físicas e jurídicas.
Em novembro, o ministro Alexandre de Moraes também mandou bloquear contas bancárias ligadas a 43 pessoas e empresas suspeitas de envolvimento com os atos antidemocráticos que questionam o resultado das eleições.