Estudante preso por desaparecimento e morte de garagista ganha liberdade 39421m

Rodrigo José Martins da Silva foi solto após o fim do prazo da prisão temporária do rapaz 2t4a3n

Depois de um mês preso por assassinato, Rodrigo José Martins da Silva, de 19 anos, ganhou a liberdade nesta quarta-feira (23) em Campo Grande. Ele é apontado como um dos envolvidos no desaparecimento do garagista Carlos Reis de Medeiros de Jesus, de 52 anos. Segundo a polícia, o rapaz ajudou o irmão, Thiago Gabriel Martins da Silva, o “Especialista”, a matar e sumir com o corpo da vítima.

Carros do garagista foram apreendidos pela polícia no bairro Tiradentes
Carros do garagista foram apreendidos pela polícia no bairro Tiradentes

Rodrigo foi preso no dia 22 de fevereiro, durante uma operação da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio) contra os suspeitos de matar Carlos. Desde então, a defesa tentar sua liberdade. No começo do mês, o pedido foi enviado a 2ª Vara do Tribunal do Júri com alegações de que o rapaz, estudante de direito, tem “boa conduta” e não existia nenhum motivo para mantê-lo na cadeia.

O pedido foi negado pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos. Rodrigo continuou na cadeia, então a defesa – feito pelo advogado Bruno Ghizzi – enviou uma nova requisição a justiça: a quebra da telemática do celular de Rodrigo. A intenção é usar a localização do aparelho do estudante, captada pelas torres de telefonia da cidade, para comprovar que ele não estava no local do crime no momento do homicídio.

Segundo as investigações, ele estava no ferro-velho do irmão quando o garagista foi executado e esquartejado por Thiago, Vitor Hugo de Oliveira Afonso, conhecido como “Primo”, Kelisson Kauan da Silva, José Francisco Cacemiro de Farias e Pedro Henrique Deias da Conceição. Dos seis suspeitos, apenas Rodrigo e Vitor Hugo foram localizados e presos.

O Ministério Público concordou com o levantamento da telemática e o juiz acatou o pedido da defesa. Além disso, determinou que Rodrigo fosse colocado em uma cela separada dos outros presos. Mas não foi preciso. Como estava detido temporariamente e não foi requisitado a renovação do mandado, ele foi liberado.

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Para a polícia, todo o crime foi planejado e executado pelo irmão de Rodrigo, Thiago Gabriel, dono de uma ferro-velho e pessoa com quem Carlos mantinha “negócios”. Apesar de se apresentar como empresário, o garagista também era agiota e havia emprestado dinheiro a “Espacialista”.

Essa relação entre os dois, no entanto, era ainda mais antiga. Começou com o pai de Thiago, José Venceslau Alves da Silva. Todo o crime, aliás, teria começado na tentativa do assassino em “recuperar” dinheiro emprestado pelo pai a vítima do crime. Para isso, ele colocou um dos comparsas para acompanhar todos os os do garagista e descobrir as movimentações financeiras que ele fazia. O suspeito de fazer isso, Vitor Hugo de Oliveira Afonso, foi preso pelo crime e está no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande).

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