“Estava chorando”, diz jovem que encontrou bebê em caixa de papelão 1m6c73
O recém-nascido foi abandonado em frente a um supermercado do bairro Aero Rancho, em Campo Grande; ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado para o Hospital Regional 6w1g8
O jovem que encontrou um recém-nascido em uma caixa de papelão na tarde desta quarta-feira (1º), no bairro Aero Rancho, em Campo Grande, disse que o menino estava ando frio e chorando muito. O bebê foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado para o Hospital Regional.
Nicolas Vilarim Fortunato Pereira, de 19 anos, estava conduzindo sua motocicleta pela Rua Congonha dos Campos, quando foi chamado umas quatro vezes por um senhor que estava parado na calçada.
Ele desceu da moto para ver o que estava ocorrendo e ouviu o choro do bebê. Em princípio ele e o outro homem pensaram se tratar de filhotes de cachorro, mas quando se aproximaram viram o menino
“Era uma caixa de papelão, só tinha o bebê um pano por baixo e o bebê por cima, ando frio. Chorando muito”, lamentou.
Nicolas quem acionou a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros para prestarem atendimento ao bebê. Segundo ele, o socorro chegou rapidamente.
O tenente Sanches, médico do Corpo de Bombeiros que avaliou o estado de saúde de bebê disse que, aparentemente, ele está saudável.
“No primeiro exame nenhuma lesão foi constatada. “A impressão é que não demorou muito para encontrar e que, quem deixou ele ali, cuidou dele nem que seja um pouco antes de deixar. Estava aparentemente limpo, um pouquinho de sujeira, mas aparentemente saudável “, declarou, reforçando que ele não tinha nenhuma lesão, hematoma ou corte. “Ele já pode ser considerado um heroizinho, com sorte. Foi encontrado rápido”.
Tenente Sanches, médico do Corpo de Bombeiros de MS.
Para os militares, encontrar o neném de forma rápida foi gratificante.
“É uma emoção. Quando você trata com criança, quando você vai atender criança é sempre uma emoção. Isso nos motiva cada vez mais, dar esse primeiro atendimento. O serviço de moto socorro é para isso, para dar essa primeira intervenção, para dar esse primeiro atendimento. Quando a gente consegue colocar isso em prática, o que a gente aprende, o que a gente treina, o que a gente se dedica é de suma importância para nós e para a corporação”
Sargento Melin, do Corpo de Bombeiros de MS.
