Envolvido em esquema de tráfico com ex-delegado é morto dentro da cadeia 4k2m3o

Weslei de Almeida Velasco foi alvo da operação Balcão de Negócios e fazia parte do grupo criminoso protegido por Eder Oliveira Moraes 214a2h

Preso por envolvimento com o tráfico de drogas em Aquidauana e Anastácio, Weslei de Almeida Velasco, de 38 anos, foi morto dentro da Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira II, em Campo Grande, na noite dessa segunda-feira (23).

Weslei foi alvo da operação Balcão de Negócios e fazia parte do grupo criminoso protegido pelo ex-delegado Eder Oliveira Moraes, preso por desviar mais de 100 quilos de cocaína de dentro da delegacia.

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Weslei de Almeida Velasco foi encontrado nas celas da Gameleira II (Foto: Arquivo PP)

O traficante foi encontrado morto por volta das 23 horas, em uma das celas do Pavilhão 1 da unidade. A princípio o caso parecia suicídio, já que Weslei estava pendurado pelo pescoço. Mas assim que a perícia chegou, constatou que as marcas no corpo apontavam que, na verdade, ele havia sido enforcado e tudo não ava de uma tentativa de esconder o assassinato.

Diante das provas, os três homens que dividiam cela com ele foram levados para a delegacia, onde devem prestar depoimento. No boletim de ocorrência não há informações sobre o autor do crime, que é investigado como morte a esclarecer.

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O nome de Weslei ficou “conhecido” na operação Balcão de Negócios, realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) em 2019.

Nessa operação foi revelado um esquema de corrupção liderado pelo então delegado Eder Oliveira Moraes dentro da delegacia de Aquidauana.

Weslei era o companheiro de Sandra Ramona da Silva, a chefe de um grupo especializado no tráfico de drogas. Segundo as investigações, o ex-delegado dava proteção aos traficantes, reava informações sigilosas e com isso, permitia que os criminosos agissem sem empecilhos na região.

O grupo só foi preso depois que o Gaeco começou a interceptar as ligações de Eder e da advogada Mary Stella Martins, que fazia a defesa dos traficantes, durante as investigações sobre o sumiço de mais de 100 quilos de cocaína da sede da delegacia de Aquidauana, município a 136 quilômetros de Campo Grande.

Pelo sumiço da cocaína, Éder foi condenado a mais de 11 anos pelo tráfico e a mais de 20 anos de reclusão pelo estupro de dois adolescentes que denunciaram terem sido abusados pelo delegado dentro da Delegacia de Polícia Civil de Rio Verde, em 2016.

Além disso, o ex-servidor foi investigado por crimes como peculato e enriquecimento ilícito.

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