Dono de restaurante morre após procedimento estético em Campo Grande 114y5h
Paulo Roberto Hans sofreu parada cardíaca um dia após receber alta de hospital especializado em cirurgias plásticas 446v3w
Morreu na tarde de sexta-feira (5), aos 65 anos, Paulo Roberto Hans. Dono de famoso restaurante, no centro de Campo Grande, e filho do médico Gunter Hans, o empresário se recuperava de um procedimento estético no rosto, quando apresentou tontura e precisou ser hospitalizado.

De acordo com boletim de ocorrência, Paulo deu entrada em hospital especializado em cirurgias plásticas, no bairro Chácara Cachoeira, na quinta-feira (4). Logo depois de realizar um procedimento, o empresário teve alta e foi para casa, acompanhado da esposa.
Na sexta, um dia depois, Paulo apresentava tontura, quando acabou sendo colocado em uma cadeira pela companheira. Logo em seguida, o empresário sofreu uma parada cardiorrespiratória.
O comerciante chegou a ser levado para hospital particular da capital sul-mato-grossense, onde foram realizadas manobras de ressuscitação por cerca de 35 minutos, mas não resistiu. A morte do empresário foi constatada às 15h35.
Nas redes sociais, amigos lamentaram a morte de Paulo Roberto. “Obrigada por todos os ensinamentos para a vida! Aprendi muito com você. Tenho gratidão por sua amizade. Que Deus te receba de braços abertos”, escreveu uma amiga.
A morte do empresário foi registrada como morte a esclarecer na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.
SB emitiu nota 3zrk
A SB (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) emitiu uma nota à imprensa sobre a morte de Paulo Roberto.
Segue abaixo o texto na íntegra:
“Considerando o lamentável incidente ocorrido com o sr. PRH, de 66 anos, que já se encontrava em seu domicílio 1 (um) dia após ser submetido a um procedimento de cirurgia plástica, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional MS manifesta-se com o que segue:
Solidarizamo-nos com a família enlutada.
O entendimento e a orientação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica são pelo fiel cumprimento de normas, protocolos e critérios científicos que maximizem a segurança do paciente, qualquer que seja o procedimento ao qual seja submetido.
Faz-se necessário ponderar que não se pode negar a existência de riscos inerentes ao exercício da Medicina, mesmo que todas as regras da Lex Artis sejam criteriosamente e rigorosamente cumpridas dentro da ética e do zelo profissional. Insucessos e complicações podem ocorrer por fatos previstos, todavia às vezes inevitáveis, ainda que se tenha seguido todos os protocolos exigidos para cada caso. Algumas complicações fogem ao controle do médico e da Medicina.
Não se pode olvidar que qualquer análise superficial e não baseada em objetos concretos e exames periciais acerca dos fatos ocorridos se trataria de mera especulação e exploração sensacionalista de um momento tão delicado.
Não obstante, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, no âmbito de suas funções, somente se manifestará mais objetivamente sobre o caso após um possível e, se necessário, pronunciamento dos órgãos oficiais acerca dos fatos”.
*Matéria atualiza às 18h55 deste sábado (6)