Dinheiro do crime era 'lavado' com doações de cestas básicas em Cuiabá 5u5ix
Investigado por compor organização criminosa usava dinheiro do tráfico para construção de complexo esportivo e assistência às famílias carentes de Cuiabá 6q6x25
Um dos presos na Operação Apito Final, realizada pela Polícia Civil, também é investigado por lavar dinheiro de organização criminosa por meio de doações de cestas básicas e investimento no esporte.

Segundo a polícia, o criminoso, identificado como Paulo Witer Farias Paelo, após deixar a prisão em outubro de 2021, se tornou tesoureiro do grupo e ou a movimentar cifras milionárias.
Por meio de diversos esquemas de compra e venda de imóveis e veículos, ele também geria um time de futebol amador, para dissimular e ocultar a origem ilícita dos valores.
Somente durante o período de investigações, que foi de dois anos, a movimentação alcançou R$ 65,9 milhões.
Paulo Witer era dono do time de futebol Amigos WT e iniciou a construção de um complexo esportivo no Bairro Jardim Umuarama, que se chamaria Arena Vip Cuiabá.
O espaço ocuparia 10 lotes residenciais e envolveria a construção de dois campos de futebol, academia, lojas e lanchonetes.

As investigações também apontaram que o grupo criminoso atuava fortemente no bairro Jardim Florianópolis, onde o investigado possui diversos imóveis e realiza ações de assistencialismo, com entrega de cestas básicas, brinquedos e ovos de Páscoa.
A distribuição das cestas básicas era organizada por outros membros do grupo criminoso e destinada às famílias mais carentes ou com familiares presos. Em uma das entregas, o grupo movimentou cerca de R$ 42 mil apenas com a compra de sacolões.
Operação Apito Final 4c5i6o
Deflagrada nessa segunda-feira (2), a operação Apito Final é resultado de dois anos de investigação com objetivo de desarticular um esquema de lavagem de dinheiro criado por integrantes de uma organização criminosa, em Cuiabá.
Foram cumpridos 25 mandados de prisão e 29 de buscas e apreensão, além da indisponibilidade de 33 imóveis, sequestro de 45 veículos e bloqueio de 25 contas bancárias dos alvos investigados.
Comentários (1) 1j10k
E ainda fazem um cadastro pegam dados dos outros e depois fazem mil contas no nome da pessoa fazendo n golpes