“Deus sabe de tudo”: boliviana que assinou plano de voo da Chapecoense deixa a prisão 2t132m

Presa em setembro do ano ado, Celia Castedo Monasteiro, ex-funcionária da istração de aeroportos e serviços auxiliares de navegação aérea da Bolívia, deixou o Estabelecimento Penal Feminino de Corumbá, a 413 km de Campo Grande, na manhã desta quarta-feira (30).  

Celia Castedo Monasteiro, ex-controladora de voo que assinou plano de voo da Chapecoense (Foto: Jaderson Moreira)
Celia Castedo Monasteiro, ex-controladora de voo que assinou plano de voo da Chapecoense (Foto: Jaderson Moreira)

Responsável por o plano de voo da companhia aérea LaMia, que transportava jogadores brasileiros da Chapecoense e caiu na Colômbia, em novembro de 2016, Celia havia sido presa pela Polícia Federal após determinação do STF (Supremo Tribunal Federal), no dia 23 de setembro.

Na época, Célia era considerada foragida e sua prisão foi expedida com fins de extradição. Seis meses depois, o próprio STF revogou a prisão da ex-controladora de voos, suspeita de ter deixado, de forma fraudulenta, de observar procedimentos básicos para autorização do plano de voo de uma aeronave.  

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Na manhã de hoje, por volta das 9h45, Celia deixou a prisão. Na saída, ela comentou o período em que esteve atrás das grades. “Os tramites demoraram, mas graças a Deus, tudo acabou. Foi um desespero, eu nunca tinha ado por isso, mas sempre estive orando e pensando ‘Deus vai ajudar’ e eu acalmava. Foi difícil, mas Deus sabe de tudo e só tenho a agradecer”, afirmou em entrevista à imprensa. 

Celia também afirmou que deixará o Brasil. “Eu vou voltar para a Bolívia, com a minha família e meus filhos. Eu morava na Bolívia, vim para cá ao saber que a Polícia Federal precisava de mim”, disse. 

À reportagem, a defesa de Celia afirmou que o governo boliviano não formalizou o pedido de extradição no período estabelecido pela lei brasileira, mas que ela vai continuar respondendo ao processo na Bolívia.

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Celia foi responsável pela análise e aprovação do plano de voo do avião que caiu perto do aeroporto internacional José Maria Cordova, na região de Medellin, na Colômbia. Ao todo, 71 pessoas morreram naquela tragédia que, além dos jogadores, levava jornalistas para a final da Copa Sul-Americana. 

A boliviana era especialista em segurança de voo e assinou aquele plano de voo. Desde 2016, Celia era refugiada no Brasil e vivia em Corumbá, normalmente. Ela chegou a ter o pedido renovado. O argumento dela para buscar refúgio é que ela ou a ser perseguida na Bolívia após declarações sobre o acidente. 

O plano de voo do avião da Lamia, que transportava o time da Chapecoense, mostra que o piloto decolou da Bolívia para a Colômbia sem combustível suficiente para enfrentar qualquer imprevisto. 

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