Delegado cita preocupação com psicológico de criança que matou prima em Cuiabá 5d656w
Eloá, 2 anos, foi morta por um tiro acidental feito pela prima, de 5 anos, com a arma do pai da vítima, que é policial militar 6f2z1b
O estado psicológico da criança de 5 anos que atirou acidentalmente na cabeça de Eloá Victória Silva Oliveira, 2 anos, é alvo de preocupação por parte do delegado do caso Olímpio da Cunha. (Ouça o áudio abaixo).
Conforme o titular da DHPP (Delegacia de Homicídio de Proteção à Pessoa) a meninaé prima da vítima fatal, e recebe auxílio psicológico para superar o trauma.
Eloá foi morta por um tiro acidental disparado pela prima no bairro Santa Cruz II, em Cuiabá, nessa quinta-feira (11).
A arma era de uso pessoal do 2º sargento da Polícia Militar Elienay Pinheiro, pai da menina Eloá, e estava carregada com 6 munições.

Segundo ele, a arma estava guardada em um compartimento secreto dentro de uma mesa na cabeceira da cama. Eloá foi adotada há um ano. Os pais ficaram por 6 anos na fila de espera da adoção.
“A gente tem que imaginar uma coisa: temos uma vítima fatal, que é uma criança de 2 anos, mas também uma outra vítima psicológica, porque uma criança de 5 anos de idade que vê sua prima no chão caída, morta, com certeza o abalo que essa criança vai ter é para o resto da vida. Então, entendemos que medidas protetivas por parte da Vara da Infância e Juventude, que é o que a legislação determina, têm que ser tomadas”.
Eloá foi enterrada neste sexta-feira (12), às 11h, no Cemitério Parque Bom Jesus de Cuiabá. O velório ocorreu até às 10h, na Igreja Batista da Paz, no Bairro Poção, na Avenida Fernando Correa, nº 860, da Capital.
O pai, conforme o delegado, estava em casa nesta quinta-feira (11) fazendo almoço para a filha e a prima no momento do disparo. As meninas estavam brincando no quarto.
“Até o momento não temos todas as respostas. Crianças, nós sabemos como são curiosas, pode ser que procuraram por algo e encontraram a arma”, disse.
O crime de omissão de cautela de arma de fogo está previsto na Lei 10.826/2003. A legislação estabelece pena de detenção de um a dois anos e multa.
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A Polícia Militar de Mato Grosso iniciou apuração sobre a guarda da arma de fogo em poder do 2° sargento da PMMT Elienay Pinheiro.
O comandante-geral da PMMT, Alexandre Mendes, divulgou nota sobre o caso. Segundo ele, o crime precisa ser esclarecido, já que a arma estava sob responsabilidade do militar.
Uma equipe no Samu (Serviço de Atendimento Médico e Urgência) esteve no local e encaminhou a criança até o HMC (Hospital Municipal de Cuiabá), mas a vítima não resistiu.