Delegacias especializadas atenderão crimes de ódio, racismo e injúria em Campo Grande 4c1x1r
Os crimes originalmente motivados por convicções ideológicas, de gênero, de orientação sexual, convicções religiosas, raciais, culturais e étnicas serão investigados por delegacias especializadas 3e3h2k
Conforme o decreto publicado pelo governo do estado de Mato Grosso do Sul, na sexta-feira (27), os crimes de ódio, racismo e injúria serão apurados, investigados e reprimidos por delegacias especializadas, instaladas em Campo Grande. Os casos de intolerância por gênero, orientação sexual, religiosa, raciais, culturais e etnias serão investigados pela Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social).

Casos que envolvam crimes de homicídios tentativas ou consumados que tiverem a motivação por convicções ideológicas, de gênero, de orientação sexual, religiosas, raciais, culturais e étnicas serão investigados pela DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio). Exceto os crimes contra mulheres, que continuam sendo investigados pela DEAM (Delegacia de Defesa da Mulher).
Anteriormente, esses tipos de crimes eram investigados nas delegacias em que foram registrados. Essa mudança começou a valer desde que foi publicado o decreto.
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Segundo delegado-geral da Polícia Civil, Roberto Gurgel Filho, a mudança é para melhorar as investigações desses tipos de crimes.
“Quando uma equipe é responsável por investigar apenas crimes específicos é possível aprimorar o trabalho e capacitar o profissional”, explica.
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Conforme dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) foram contabilizadas 43 ocorrências de racismo, em 2022, no estado. Sendo que em 2021 foram registrados 21 casos. Em ambos os períodos foram somados os crimes de racismo por raça/cor, por LGBTfobia, religião e divulgação do nazismo.
Já as injúrias somaram 308 em 2021 e 469 ocorrências em 2022, tipificadas por raça/ cor, LGBTfobia, religião, idoso e deficiência.