Defensoria de MS atendeu 4 famílias de bolsonaristas 6r6p3x
Como os inquéritos das prisões correm em segredo de Justiça o teor das consultas feitas pelos familiares dos bolsonaristas, não pode ser divulgado 6y2n10
Apenas quatro famílias de bolsonaristas presos por participarem do ataque aos prédios dos Três Poderes, em Brasília, procuraram a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul em busca de assistência jurídica.
Todos os atendimentos foram feitos pelo e-mail criado com este foco pelo órgão e não aram de consultas simples, sobre o andamento processual, conforme o defensor público de Mato Grosso do Sul Rodrigo Stochiero, advogado incumbido de prestar o atendimento gratuito aos familiares dos golpistas.

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Como os inquéritos das prisões correm em segredo de Justiça na Defensoria Pública da União o teor das consultas não pode ser divulgado.
“Funcionamos como um canal de comunicação com a DPU. Na verdade nós já fazemos isso. Quando o processo é de outro Estado, nossa função é mais consultiva”, explica o defensor.
Além do canal [email protected] criado pela Defensoria Pública de MS para atender aos familiares de pessoas hipossuficientes – sem condição de pagar, o Condege (Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais) intensificou a divulgação do canal de comunicação entre as Defensorias Públicas dos Estados, do Distrito Federal e da União para troca de informações e documentos de manifestantes que residem em outros estados e não constituíram advogado.
A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul foi colocada à disposição dos presos após encontro entre o governador Eduardo Riedel (PSDB), o defensor público-geral do Estado em exercício, Homero Lupo Medeiros e o presidente da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul), Bito Pereira, cinco dias após o ataque.
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Segundo a Seape (Secretaria de istração Penitenciária do Distrito Federal), até este domingo (22), 24 sul-mato-grossenses que participaram de ato golpista em Brasília, seguiam presos. Os homens estão presos no Centro de Detenção Provisória II e as mulheres na Penitenciária Feminina do Distrito Federal.
Clique aqui e confira as identidades de cada um deles.
Oito pessoas também residentes de Mato Grosso do Sul, que também estavam presas, foram liberadas pela justiça, mediante uso de tornozeleira. Confira quem são elas, aqui.
Os envolvidos que foram presos, tiveram a prisão convertida em preventiva pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, que considerou em “gravíssima” a ação dos presos. Eles vão responder pelos crimes de atos terroristas, inclusive preparatórios; associação criminosa; abolição violenta do estado democrático de direito; golpe de estado; ameaça; perseguição e incitação ao crime.