Crianças atravessam rio em pedaço de madeira para chegar à escola em MT 393xi
Segundo uma moradora da região, a ponte quebrou na terça-feira da ada, enquanto um caminhão a atravessava 204n3k
Crianças da Gleba Marumbi, no município da Vila Bela da Santíssima Trindade, a 562 km de Cuiabá, estão tendo que atravessar uma ponte improvisada com um pedaço pequeno de madeira para conseguir chegar à escola. O registro foi feito nessa terça-feira (4) por moradores da região que denunciam que o problema se estende há 8 dias.
A ponte – utilizada para atravessar o Córrego Longa Vira – liga a comunidade ao município. De acordo com uma moradora, a estrutura da ponte caiu na terça-feira da semana ada, enquanto um caminhão a atravessava.
“Esse caminhão deu agem para o ônibus escolar ar. Quando ele foi atravessar a ponte, ela caiu. Na parte da tarde a prefeitura foi lá e acho que não fez nada. O tanto de dia que já deu e até hoje nada, fora que é irresponsabilidade com as crianças”, afirma Eulalia B. Souza.
Ela conta que o problema já se estende há 8 dias e reforça que não são apenas as crianças que são impactadas com o problema.

“Estou com meu pai que precisa fazer uma cirurgia de coluna e eu tenho que dar uma volta enorme pra poder levar ele para casa, sendo que é uma coisa que já podia ter sido resolvida, ou pelo menos já estar terminando”, disse.
O Primeira Página entrou em contato com a prefeitura de Vila Bela da Santíssima Trindade porém o município não se manifestou até a publicação desta reportagem.
O portal também procurou a Sinfra-MT (Secretaria de Infraestrutura do estado), que disse que o rio não é cortado por nenhuma rodovia estadual, só por estradas municipais.
No registro feito por um morador da região, mostra ônibus escolar chegando e as crianças descendo do veículo. Depois, ele filma a parte que foi improvisada por ele para que os estudantes da Gleba Marumbi atravessem a ponte. Logo depois, duas crianças am pelo pedaço de madeira para chegar a comunidade.
Segundo o morador, o ônibus escolar percorre 27 km da comunidade até a escola.
“O caminhão foi prejuízo, graças à Deus o motorista não morreu mas já imaginou essas crianças caindo? Minhas crianças, uma tem 7 e a outra tem 9 anos, e tem crianças menores, se caírem lá e uma criança morrer afogada lá, a responsabilidade é de quem?!”, questiona a moradora.