General aposentado alega doença e nega participação em ato golpista em MS 3u1c3z
Laércio Virgílio teria ajudado a planejar prisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes 1m3e2c
O general reformado, Laércio Virgílio, 69 anos, que supostamente ajudou a planejar a prisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, negou que tenha auxiliado a tecer plano de golpe de Estado após derrota do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022.

Antes de depor à Polícia Federal sobre o caso, na tarde desta quinta-feira (22), ele conversou rapidamente com a reportagem. Acompanhado apenas do filho e da esposa, sem advogado, o militar aposentado garante que desde 2020 só sai de casa para efetuar tarefas básicas. Atualmente ele mora no bairro Buriti, em Campo Grande.
Um problema de saúde o fez ar por “três cirurgias graves” no referido ano e desde então não pode fazer parte de aglomerações, nem atividades que exijam maior esforço. Ele não quis dizer exatamente qual enfermidade enfrenta.
“Nunca teve planejamento para nada, eu estou aqui há mais de 3 anos e meio, quase 4 anos em convalescência, entendeu? Eu só saio de casa para as coisas básicas, eu não posso entrar em nenhum aglomerado, nunca falei com ninguém, eu não expedi nada disso”.
General Virgílio, como é citado na investigação da PF, explica que ainda hoje tem sequelas. “Fui desenganado pelos médicos. Estou aqui hoje, cada dia melhor, ainda não estou 100%. Vai demorar mais um ano, dois anos”.
Alvo de mandado de busca e apreensão na Operação Tempus Veritatis, deflagrada no começo deste mês, ele teve celular e arma apreendidos. A Polícia Federal acredita que Virgílio teria assinado um papel que previa a prisão de Moraes para 18 de dezembro de 2022, segundo noticiado nacionalmente à época.