Contrabandista é morto pela PM com tiro de fuzil na fronteira 6s2s68
Enderson Krebs, de 23 anos, foi morto com tiro de fuzil por policiais militares de Ponta Porã, a 295 km de Campo Grande, na segunda-feira (26). Dirigindo um carro cheio de caixas de cigarros contrabandeados, o rapaz teria tentado fugir de volta para o Paraguai, ao avistar viatura da PM no lado brasileiro.

Conforme boletim de ocorrência, os policiais estranharam atitude do motorista, que conduzia um Astra de cor azul e teria freado bruscamente e dado ré para retornar ao país vizinho.
Foi dado ordem de parada com sinais sonoros e luminosos, mas o condutor não respeitou. Nesse momento, os policiais alegam que Enderson apontou uma arma de fogo na direção da guarnição, atitude que provocou reação por parte de um dos PMs.
Um único disparo com fuzil calibre 5.56 foi efetuado contra o carro do suspeito. Mesmo assim, o motorista continuou tentando retornar para o Paraguai, mas acabou perdendo o controle da direção e batendo o carro em uma elevação na linha internacional.
Sem conseguir sair do carro, Enderson avisou os policiais, que perceberam mancha de sangue no banco, logo que se aproximaram.
Ferido pelo tiro, o motorista foi colocado no compartimento de presos da viatura e levado com vida ao Hospital Regional de Ponta Porã. Porém, ele não resistiu.
Ainda segundo o registro policial, os PMs envolvidos na abordagem disseram ter encontrado uma pistola Glock calibre 9 mm caída no assoalho do veículo. A arma estava com numeração raspada, com uma munição na câmara para uso e outras 10 no carregador.
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Foi solicitado apoio à policiais do Batalhão de Trânsito da PM para preservação do local, onde pessoas mexiam no veículo. A perícia foi acionada e encontrou cinco caixas de cigarros no interior do veículo, uma no banco traseiro e outras quatro no porta-malas. Ao todo, 250 pacotes do produto foram apreendidos.
A perícia também constatou a presença de substância análoga à cocaína em um porta-copos no console central do veículo.
Nenhum objeto apreendido, nem as armas usadas na ação, foram entregues à Polícia Civil na 1ª Delegacia da cidade, onde o caso foi registrado como ameaça, posse ou porte ilegal de arma de fogo e homicídio decorrente de oposição a intervenção policial.