Choque vai à Cassilândia para conter motim em presídio 255h3p
Os detentos considerados de bom comportamento, que não tiveram participação no motim foram retirados do presídio e estão dentro de ônibus em frente ao presídio 1r433w
O clima de tensão continua no Estabelecimento Penal de Cassilândia, município a 406 quilômetros de Campo Grande, onde detentos estão amotinados desde o final da manhã desta quarta-feira (22). Policiais penais e do Batalhão de Choque da Polícia Militar estão a caminho da cidade, para tentar conter o princípio de rebelião.
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Nenhum detento fugiu do presídio e o motim também não deixou feridos, até o momento, conforme o delegado da Polícia Civil de Cassilândia, Rodrigo de Freitas. Os presos saíram da cela, foram até o pátio do Presídio e atearam fogo em colchões. As polícias Civil e Militar monitoram o motim desde o início.
“Eles (detentos) não conversam com ninguém, apenas quebraram muita coisa, jogavam pedras, não tem conversa”, comentou o delegado sobre as tentativas frustradas de negociação.
Também não há uma estimativa de quantos pavilhões foram atingidos, conforme Freitas. Os detentos considerados de bom comportamento, que não tiveram participação no motim foram retirados do presídio e estão dentro de ônibus em frente ao presídio. A unidade tem capacidade para 80 internos, mas atualmente abriga 220.
Cabe a Agepen (Agência Estadual de istração do Sistema Penitenciário) decidir se fará a transferência de alguns dos detentos para outros presídios do estado.
Em nota, a agência confirmou que o motim começou após desavença entre os presos. Não há informações se eles têm ligações com organizações criminosas.
“As forças de segurança estão atuando em conjunto para controlar a situação. Não há reféns e todas as demais providências necessárias estão sendo adotadas”, informaram.