Caso Heloysa: investigação descarta violência sexual e aponta espancamento 6f6t5u
Suspeitos não tiveram material genético compatível com vestígios coletados no corpo da vítima. 2s615g
A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o assassinato da adolescente Heloysa Maria de Alencastro Souza, de 16 anos, e descartou que ela tenha sido vítima de violência sexual pelos envolvidos no crime. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (7) pelo delegado Marcos Sampaio, da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERFVA), durante coletiva de imprensa.

Segundo o delegado, os laudos periciais não confirmaram a ocorrência de abuso sexual, e os exames de DNA feitos com base em material coletado deram resultado negativo para os investigados.
“Embora existam indícios de que houve algum ato libidinoso, não é possível afirmar que esses atos tenham sido cometidos pelos suspeitos. Fizemos a coleta de material genético da região e confrontamos com os perfis dos investigados. O resultado foi negativo”, explicou Sampaio.
O caso segue com dois adolescentes como principais suspeitos do crime. Eles estão internados por medida socioeducativa após confessarem participação no assassinato de Heloysa, ocorrido em fevereiro deste ano, em Cuiabá.
Heloysa foi encontrada morta em uma região de mata no bairro Jardim Vitória, após ficar desaparecida por dois dias. A perícia apontou que ela foi espancada até a morte, e o caso ganhou grande repercussão devido à brutalidade do crime e à pouca idade dos envolvidos.
Com a conclusão do inquérito, a Polícia Civil encaminhará o relatório ao Ministério Público, que deve oferecer denúncia à Justiça com base nos elementos reunidos durante a investigação.