Capturado por matar Opala saiu da cadeia no fim de 2023 5j4q60
Eriton Amaral de Souza, o "Tonzinho", é o atirador que matou Matheus Pompeu Dias, no bairro Montevidéu, em Campo Grande, nesta quinta-feira, 21 de março 6o2d6o
Eriton Amaral de Souza, conhecido como “Tonzinho”, é o nome do homem preso em flagrante nesta manhã, pelo assassinato de Matheus Pompeu Dias, de 40 anos, ocorrido no Jardim Montevidéo.

Ele tem 31 anos e uma carreira longa no crime, segundo levantou o Primeira Página. Eriton foi “promovido” ao regime aberto no final de 2023, pela Justiça estadual. Até então, cumpria pena no complexo prisional da Gameleira, na saída para Sidrolândia, em Campo Grande.
A vítima da execução desta quinta-feira (21) estava em um Fiat Uno que foi alvejado na rua Ana Rosa Castilho Ocampos, que chegou a ter o trânsito fechado em razão da movimentação de equipes de segurança no local. O atirador estava em uma motocicleta.

Informação dada pelo comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar é de que esse seria o quarto assassinato cometido por “Tonzinho”. A reportagem localizou também agens por outros crimes, entre eles tráfico.
Capturado em flagrante, graças a um policial do Choque à paisana que ava pelo lugar, o atirador ainda disparou contra o agente de segurança, mas acabou preso.
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Ao ser detido, alegou que tinha desavenças anteriores com Mateus, do tempo no qual foram colegas de cárcere. Segundo a mãe da vítima disse no local, um homem de moto, que ela acredita ser o atirador, vinha rondando a casa da família.
Mateus, apelidado de “Opala”, havia sofrido um outro atentado, em 2020, quando a esposa dele acabou sendo assassinada. Ele também tinha um histórico de infrações penais e cumprimento de pena, por estupro, tráfico e homicidio.
O inquérito vai ficar com a DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa).
Mulher assassinada por engano 23h1e
Em 2020, a esposa de Opala morreu em um atentado que, conforme as apurações da época, era para ele. Foi no dia 2 de abril, por volta das 13h, quando Matheus Pompeu, a esposa Sônia Estela Flores, de 22 anos, saíam da casa de um familiar dele, no Jardim Noroeste.
Um motocicleta surpreendeu a família e atirou contra o veículo. Sônia estela foi baleada na cabeça e morreu logo depois. No carro, estavam o filho do casal, de quatro meses, e uma criança de 4 anos, enteada de Matheus.
Seis pessoas, todas apontadas como integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) foram indiciadas pelo homicídio e por formação de organização criminosa. A execução por engano teria sido uma justiçamento de Opala, por ter cometido um homicídio contra um faccionado.
Nenhum dos seis indiciados foi condenado pelo assassinato. Em dois júris separados, os envolvidos foram considerados culpados apenas de formação de organização criminosa.
O homem preso agora não estava entre os acusados e absolvidos pela morte.