Bandidos mortos em confronto assaltavam agiotas em Campo Grande 6x513r
Três armas calibre 38 e vários produtos sem procedência foram encontrados na casa em que os três estavam; a suspeita é que todos sejam roubados ou furtados 6e852
Os bandidos mortos no confronto com policiais da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos), nesta sexta-feira (9), vinham se especializando em roubos com um perfil de vítimas bem “diferentes”. Em Campo Grande, eles invadiam casas de agiotas, rendiam os proprietários e fugia com os pertences da família.

Foram as investigações desses crimes que levaram a polícia até Terenos nesta sexta. Durante as investigações, a polícia descobriu que um dos suspeitos planejava roubo no município a 17 quilômetros da capital.
Com o endereço dos alvos em mãos, os policiais pegaram a estrada, mas quando chegaram na rua Tertuliano Gerônimo da Silva foram recebidos a tiros pelos três homens. Os investigadores reagiram e o trio foi baleado: cada um com um tiro. Eles não resistiram aos ferimentos.
O “dono da casa” estava entre os mortos e foi identificado como Paulo Sérgio Barbosa de Lucena, o Paulinho, de 37 anos. Conforme a apuração da delegacia especializada, ele quem teria convidado os outros dois para cometer roubos no município de 22 mil habitantes.
Paulinho já foi preso por tráfico de drogas e segundo a polícia, havia saído recentemente da cadeia, estava em prisão domiciliar. O segundo suspeito baleado era justamente o homem investigado pela Delegacia, Jhonathan Batista da Silva, de 39 anos. Ele estava foragido e carregava uma identidade falsa, registrada no estado de Goiás. O terceiro morto ainda não foi identificado.
Segundo o delegado Francis de Almeida, os três fazem parte de uma facção criminosa e em Campo Grande assaltavam agiotas – pessoas que emprestam dinheiro a juros. “Aqui encontramos enforcas gatos idênticos aos usados para amarrar as vítimas em Campo Grande. Escolhiam agiotas porque achavam que tinham dinheiro em casa”, detalhou.
Leia mais 6p1262
Três armas calibre 38 e vários produtos sem procedência foram encontrados na casa em que os três estavam. A suspeita é que todos sejam roubados ou furtados.
Além dos três homens, a companheira de Paulinho e a mãe dela também estavam na casa. A mulher de 46 anos foi levada para prestar depoimento. “Queremos esclarecer o envolvimento dela, inclusive com o plano de roubo. Ela tem extensa ficha criminal e participação em roubos”, explicou o delegado.
A mãe dela chegou a ar mal depois do tiroteio e precisou ser atendida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).