Autor do 7º feminicídio em MS é preso ao se apresentar na delegacia 3w1xd
Venilson Albuquerque matou a namorada, Alessandra Arruda, com que se relacionava há apenas 20 dias 6j344g
Horas depois de matar a companheira, Venilson Albuquerque Marques foi preso ao se entregar na delegacia de Nioaque. A vítima, identificada como Alessandra da Silva Arruda foi morta com golpes de faca, na manhã deste sábado (29).

O delegado Diego Sátiro, responsável pelo caso, relatou que a PM (Polícia Militar) foi acionada pelo próprio autor, que informou ter esfaqueado a mulher após discussão. Aos agentes, ele ou o endereço onde a vítima estaria.
Quando os militares chegaram à residência, encontraram Alessandra caída, já sem vida. A Polícia Civil foi chamada e, durante a investigação, descobriu que o casal se relacionava há menos de um mês.
No início da tarde, Venilson compareceu à delegacia acompanhado de advogados, momento em que foi detido em flagrante. No interrogatório, o autor alegou que o crime aconteceu durante discussão com Alessandra. A prisão preventiva foi solicitada à Justiça, que analisa o caso.
Feminicídios em 2025 65463b

O 1º feminicídio do ano ocorreu no dia 01 de fevereiro, em Caarapó. Já no dia 12, a jornalista Vanessa Ricarte entrou para estatística ao receber três golpes de faca, no tórax, pelo ex-noivo, Caio Nascimento, em Campo Grande.
Na noite do dia 18 de fevereiro, Juliana Domingues foi atingida por golpes de foice do marido, Wilson Garcia, que acabou preso. O caso aconteceu na Aldeia Nhu Porã, em Dourados.
Quatro dias depois, Mirieli Santos foi alvejada por um tiro no abdômen, efetuado pelo ex-marido Fausto Júnior Aparecido Oliveira, de 31 anos. O caso aconteceu em Água Clara.
Dois dias depois, na manhã desta segunda-feira (24), Emiliana Mendes foi enforcada até a morte pelo namorado, Vanderson dos Santos, que tentou fugir após o crime, mas acabou capturado e preso.
O 6º feminicídio aconteceu no primeiro dia do mês de março. Giseli Cristina Oliskowiski, de 40 anos, foi morta pelo companheiro, que durante discussão, a empurrou dentro de um buraco. Em seguida, lançou uma pedra contra a cabeça dela e ateou fogo.
Testemunhas acionaram a Polícia Militar, que encontrou Jeferson amarrado por populares para evitar que fugisse.
No quintal da residência, os agentes localizaram o corpo da vítima dentro de um poço, parcialmente carbonizado. O local foi isolado até a chegada da Polícia Civil e da perícia.
Os sobrinhos do agressor relataram que a discussão começou quando Giseli desferiu tapas nele. Em resposta, Jeferson pegou uma pedra, atingiu a cabeça dela e, após a queda, arrastou o corpo até o poço, onde ateou fogo.
Basta 211934
⚠️ Violência doméstica, seja psicológica, física ou verbal, é crime! Saiba como denunciar:
- Emergências: se a agressão estiver acontecendo, ligue no número 190 imediatamente;
- Denúncias: ligue para o número 180. O serviço de atendimento é sigiloso e oferece orientações para denúncias sobre violência contra mulheres. O telefonema pode ser feito em qualquer horário, todos os dias. Também é disponível um WhatsApp – (61) 9610-0180;
- Perigo: procure a delegacia mais próxima e acione a polícia, por meio do 190.
Em Mato Grosso do Sul, as denúncias de violência de gênero podem ser feitas de maneira on-line. Clique aqui e faça a denúncia.
Violência contra mulher é crime e não pode ser ignorada. Basta, denuncie!
