Atlas da Violência: índice de mortes violentas tem redução de 15% em 10 anos 273g1d
A pesquisa considerou as mortes registradas entre 2013 e 2023. 385n1t
Entre 2013 e 2023, o índice de mortes violentas registrou uma redução de 15,6%, em Mato Grosso, segundo dados do Atlas da Violência, divulgado nesta segunda-feira (12).
Apesar da queda, os números ainda preocupam as autoridades, já que nos anos de 2022 3 2023, a taxa de mortes violentas voltou a subir.
Taxa por 100 mil habitantes e números absolutos 6k6f4l
A taxa de homicídios por 100 mil habitantes apresentou uma queda gradual, acompanhada pela redução no número absoluto de casos. Em 2013, foram registradas 1.158 mortes violentas, número que subiu ligeiramente em 2014 e 2015 (1.203 casos) antes de começar a diminuir novamente.
O ano de 2021, época em que o Brasil vivia a epidemia da covid-19, teve o menor registro da década, com 888 vítimas, mas em 2022 houve um aumento para 1.077 casos, interrompendo a trajetória de queda.
📅 Ano | 📊 Taxa/100 mil hab. | 🔢 Homicídios Absolutos |
---|---|---|
2013 | 36,5 | 1.158 |
2014 | 42,2 | 1.358 |
2015 | 36,9 | 1.203 |
2016 | 35,7 | 1.180 |
2017 | 32,9 | 1.102 |
2018 | 29,2 | 989 |
2019 | 26,1 | 895 |
2020 | 28,4 | 987 |
2021 | 25,3 | 888 |
2022 | 30,3 | 1.077 |
2023 | 30,8 | 1.105 |
📉 Variação (2013–2023): Taxa: -15,6% | Absolutos: -4,6%
📈 Variação (2022–2023): Taxa: +1,7% | Absolutos: +2,6%
Década de contrastes 22t4z
Os anos de 2013 a 2014 marcaram o pico da violência, com a taxa chegando a 42,2 homicídios por 100 mil habitantes em 2014. A partir de então, o país entrou em uma trajetória de queda, alcançando em 2021 o menor número da série: 25,3 por 100 mil e 888 homicídios absolutos. Essa melhora, no entanto, foi interrompida nos dois anos seguintes.
Alguns fatores podem estar por trás da reversão, como aumento da circulação de armas e instabilidades institucionais nas áreas de segurança pública.

Análise dos dados 1r28n
Apesar da redução de 15,6% na somatória, o aumento entre 2022 e 2023 acende um alerta. Especialistas apontam que fatores como crises econômicas, mudanças nas políticas de segurança pública e a atuação de grupos criminosos podem influenciar essas variações.
Os números mostram que, embora haja avanços, o combate à violência ainda exige medidas eficazes e investimentos contínuos em segurança e prevenção. A sociedade e o poder público precisam trabalhar juntas para consolidar a tendência de queda e evitar retrocessos.