Arma de PM é achada com traficante acusado de tortura e relação é investigada 591m4w
Além do tráfico e porte ilegal de arma, Anderson Wagner, de 43 anos, é investigado por integrar uma facção criminosa e praticar tortura contra jovens; veja l4c
A Polícia Civil investiga uma possível ligação entre um policial militar lotado em Cuiabá e um homem preso por tráfico de drogas, identificado como Anderson Wagner Soares da Conceição, conhecido como “DJ Lello”.
A investigação teve início após a apreensão de uma pistola pertencente ao PM na casa do traficante, localizada na região do Porto, na capital.

O caso ocorreu na última sexta-feira (9), durante uma operação que resultou na prisão em flagrante de Lello, de 43 anos. O suspeito tentou fugir no momento da abordagem, mas foi capturado.
No imóvel, os policiais encontraram comprimidos de droga sintética, porções de cocaína, uma moto de alta cilindrada e uma pistola com munições.

Após perícia, a arma foi identificada como pertencente a um policial militar. Chamado a depor, o PM afirmou que a pistola foi “esquecida” na casa do suspeito, que seria seu parente. O delegado responsável pelo caso, Willian Cibulskis, afirmou que a explicação será apurada com rigor.
“A partir daí, nós estamos investigando até onde vai o envolvimento dele(PM) com esse traficante. Segundo a versão contada por ele, a arma não foi roubada. ”, declarou o delegado.
Tráfico e tortura 8143o
Além do tráfico e porte ilegal de arma, Lello é investigado por integrar uma facção criminosa e por envolvimento em tortura. A polícia encontrou no celular dele vídeos em que três pessoas – duas mulheres e um jovem, supostamente namoradas e sobrinho do acusado – aparecem sendo submetidas a agressões e humilhações.
Nas imagens, as jovens são forçadas a raspar a própria cabeça e, depois, a cortar o cabelo do rapaz, que aparece amarrado a uma cadeira. O delegado afirma que as cenas remetem a “salves” praticados por facções criminosas. Veja:
A prisão em flagrante de Anderson Wagner foi convertida em preventiva pela Justiça. A investigação sobre os crimes de tortura segue em outro inquérito.