Agentes prisionais de Mato Grosso entram em estado de paralisação 6tx4m
Uma reunião realizada pelos profissionais definiu por essa suspensão dos serviços 2i653k
Os agentes prisionais de Mato Grosso entraram em estado de paralisação por conta da falta de profissionais no setor. Uma reunião realizada na manhã desta quarta-feira (25) na PCE (Penitenciária Central do Estado) definiu pela interrupção dessas atividades.

Segundo informações divulgadas pelo sindicato dos profissionais, não há diálogo com o governo para o atendimento de algumas demandas, como por exemplo, melhores condições de trabalho e mais profissionais para a área.
Em entrevista à reportagem da TV Centro América, o presidente do Sindspen-MT (Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso), Amaury Benedito Paixão, disse que a situação das penitenciárias é crítica e está prestes a acontecer uma “catástrofe”.
LEIA MAIS 1u6j6r
Detentos aproveitam horário de almoço e fogem da PCE
“Nós precisamos corrigir e precisamos que isso seja de forma urgente. A única forma que a gente encontrou de poder fazer isso é com esse protesto que começa hoje e vai até sábado”, destaca.
Conforme Amaury, foi respeitado por eles até agora todos os trâmites que dizem respeito a conversação com o governo e teria até sido emitido um documento que aguardava posições até esta quarta-feira. Sem nenhuma resposta do estado, os profissionais resolveram pela paralisação.
“Nós viemos in loco novamente (…) e se não for tomada essa providência, de domingo em diante começa o POP (Procedimento Operacional Padrão), que é o atendimento das demandas aqui de acordo com o efetivo que tiver no dia”, relata.
Ainda segundo o sindicato, atualmente é necessário ao menos de mais 800 profissionais para que o quadro do sistema penitenciário fique regular. Além disso, os trabalhadores estão preocupados com diversos servidores que irão se aposentar, o que deixará o sistema mais ‘crítico’.
Segundo o presidente, o ato de protesto consiste em suspender atividades não essenciais, como visitas, atendimentos de advogados, recebimento de presos, saída de presos para trabalhar e outras relacionadas.
Conforme Amaury, outras atividades que são essenciais serão mantidas, como saúde em casos de urgência e emergência, cumprimento de alvarás de soltura e outros.
Outra reclamação do sindicato é quanto a proibição do uso do celular.
“Concordamos que seja proibido o uso de celular na carceragem da unidade, mas na área istrativa achamos um pouco arbitrário e desequilibrado, pois nessa área não temos contato com o preso”, conclui Amaury.