Adolescente que matou amiga vai continuar internada em Cuiabá 35l2b
A adolescente que atirou e matou a amiga Isabele Ramos Guimarães, em um condomínio de luxo de Cuiabá em julho do ano ado vai continuar internada no Centro Socioeducativo de Cuiabá. O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin, negou, nessa segunda-feira (18), o pedido de liberdade feito pela defesa da adolescente. Fachin negou […] 4a5e4t
A adolescente que atirou e matou a amiga Isabele Ramos Guimarães, em um condomínio de luxo de Cuiabá em julho do ano ado vai continuar internada no Centro Socioeducativo de Cuiabá.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin, negou, nessa segunda-feira (18), o pedido de liberdade feito pela defesa da adolescente.
Fachin negou seguimento ao pedido.

“(…) 3. Destarte, como não se trata de decisão manifestante contrária à jurisprudência do STF ou de flagrante hipótese de constrangimento ilegal, com fulcro na Súmula 691/STF e no art. 21 (…) nego seguimento ao habeas corpus”, cita o juiz.
Adolescente está internada 11z3r
Desde que Isabele foi morta, houve diversos desdobramentos sobre o crime. Entre os mais recentes, está um laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), que apontou que a pessoa que matou a menina apontava uma arma para seu rosto.
Além disso, o revólver estava a uma distância que pode variar entre 20 e 30 cm, e a 1,44 m de altura. A reconstituição do crime foi feita no dia 19 de agosto do ano ado.
A polícia indiciou a autora do tiro, que tem 15 anos, por ato infracional análogo a homicídio doloso no dia 2 de setembro.
Em fase final, a investigação concluiu que a versão apresentada por ela, no decorrer do inquérito, era incompatível com o que aconteceu no dia da morte e que a conduta da suspeita foi dolosa, porque, no mínimo, assumiu o risco de matar a vítima.
O MPE (Ministério Público Estadual) acusou a amiga de matar Isabele — ato infracional análogo ao crime de homicídio doloso, quando há intenção ou assume o risco de matar — e no dia 10 de setembro pediu a internação provisória dela.

Seis dias depois, a Justiça aceitou o pedido do MPE, ordenou a internação da menina e deu início ao processo que tramita em sigilo. No entanto, a internação durou menos de 12 horas, porque a Justiça concedeu um habeas corpus a pedido da defesa dela.
No fim de novembro, o MPE pediu, pela segunda vez, a internação da adolescente acusada. Os pais da adolescente que matou Isabele pediram à Justiça, em dezembro, uma nova perícia no DNA encontrado na arma do crime.
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso manteve a adolescente em liberdade até a conclusão do processo, com medidas cautelares, como não sair depois de meia-noite de casa e não ingerir bebida alcoólica.

No processo, que está em sigilo, as testemunhas de defesa e acusação já foram ouvidas.
O pai responde por omissão de cautela na guarda de arma de fogo, já que teria obrigação de guardar as armas em local seguro.
O pai do namorado da adolescente que matou Isabele é dono da arma usada no crime. Ele e o filho, que levou a arma até a casa da assassina no dia da morte, também foram denunciados pelo MPE e se tornaram réus no dia 2 de setembro.

Pais da adolescente 2l3462
Os pais da adolescente que matou Isabele também se tornaram réus no dia 17 de novembro por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), posse ilegal de arma de fogo, entrega de arma de fogo a pessoa menor, fraude processual e corrupção de menores. O processo ainda está tramitando e não houve pedido de prisão dos pais.
Nova perícia 4a2b6h
O procedimento, segundo a defesa do casal, é para saber se o sangue encontrado no armamento é de Isabele. No mesmo pedido, o casal quer que seja feita outra perícia na parte externa do banheiro onde ocorreu o crime, como porta, maçaneta e armários, em busca de resquícios de pólvora nas superfícies.
A defesa do casal também anexou imagens do namorado da filha com armas e pediu o a mensagens que ele apagou do celular. A Justiça ainda não respondeu aos pedidos.