9 dos 24 alvos de operação contra "consórcio familiar" do tráfico em Corumbá estão foragidos 6o426
Segundo as investigações do Gaeco, eles são integrantes de duas famílias que se uniram para formar organização criminosa 362x3n
ado mais de um ano da Operação “El Camino”, contra grupo criminoso ao qual é atribuído o tráfico de mais de 760 quilos de cocaína em menos de um ano, as autoridades ainda estão à procura de 9 dos 24 envolvidos.
Conforme as informações tornadas públicas, essas pessoas integram duas famílias que se uniram, a partir do convívio na prisão, para formar uma organização criminosa baseada em Corumbá, a 420 km de Campo Grande, levando droga da fronteira com a Bolívia para o estado de São Paulo.

Além do tráfico, pesa contra os investigados a acusação de se valer de alto poderio de fogo, dada a apreensão de armas de grosso calibre durante a ação de campo, realizada no dia 17 de agosto de 2021.
No dia, também foram apreendidos R$ 100 mil em dinheiro sem origem comprovada.
Naquela data, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), com apoio do Batalhão de Choque e Batalhão de Operações Especiais da PM (Polícia Militar), foi às ruas em Campo Grande, Corumbá, Ladário, Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul, Hortolândia, em São Paulo. O intuito foi cumprir 53 ordens emitidas pela 1ª Vara Criminal de Corumbá.
Foram 24 mandados de prisão e 29 de busca e apreensão. Das ordens de prisão, 9 não foram cumpridos e estão em aberto até hoje, apurou o Primeira Página.
Liberdade negada 661s45
Na semana ada, o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) rejeitou pedido de habeas corpus de dois dos envolvidos, da mesma família.
Na decisão, está anotado que o pedido de liberdade não poderia ser concedido, até porque o “paciente”, termo jurídico para o investigado, “em tese seria um dos líderes da complexa da ORCRIM”.
“Deve ser destacado que, embora decretada a prisão preventiva do paciente, ele está foragido e seu nome foi incluído no alerta de difusão vermelha da Interpol”, informa trecho do despacho.
Leia mais 6p1262
Na prisão m4o2x
Entre os alvos da “El Camino”, 10 já cumpriam pena por tráfico de drogas e outros crimes. Conforme o trabalho de investigação, dois dos integrantes dos núcleos familiares se aproximaram dentro do cárcere e a partir daí surgiu o consórcio entre famílias para o tráfico.
Conforme as investigações, entre setembro de 2020 e junho de 2021, foram identificadas uma dezena de remessas de entorpecente, por meio do monitoramento telemático dos investigados.
De acordo com o Gaeco, depósitos de entorpecente eram mantidos em Campo Grande, onde havia ainda oficinas especializadas em modificar veículos para criar esconderijos para as cargas ilegais.
O esquema era organizado em núcleos, do comando aos responsáveis pelo chamado “branqueamento” do dinheiro da venda de cocaína, ou seja, a lavagem dos valores obtidos de forma ilegal.
A ação corre criminal corre em Corumbá e tudo está em sigilo, por isso os nomes das 24 pessoas não aparecem.