Varíola dos macacos: Brasil tem 106 casos confirmados 574c5c
Maior parte dos casos no Brasil foi registrada no Rio de Janeiro e em São Paulo 244m9
Levantamento do Ministério da Saúde aponta que o Brasil tem 106 casos confirmados de varíola dos macacos (Monkeypox). A maior parte dos registros, 75, é de São Paulo. Em segundo lugar vem o Rio de Janeiro, com 20 pessoas infectadas. Os dados foram informados nessa quarta-feira (6).

Há também casos em Minas Gerais (3), Ceará (2), Paraná (2) e Rio Grande do Sul (2). Tem ainda registros de infecção pelo vírus no Distrito Federal (1) e Rio Grande do Norte (1).
A pasta da Saúde afirma que está em articulação direta com os estados para monitoramento dos casos e rastreamento dos contatos dos pacientes, por meio da CIEVS Nacional (Sala de Situação e Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde.
A doença é causada pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês), e é mais branda que a varíola smallpox, erradicada na década de 1980.
Transmissão 6hi2b
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Esse contato pode ser por abraço, beijo, massagens ou relações sexuais.
A transmissão também pode ocorrer por secreções respiratórias e pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente.
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Não há tratamento específico para a varíola dos macacos, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários cuidado e observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.
Sintomas x3r6g
Os infectados podem sentir febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.
Prevenção 6j2a73
Para prevenir a doença, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.