Santa Casa restringe pediatria por superlotação e falta de oxigênio 5d4s1t
Aumento expressivo de crianças com doenças respiratórias comprometeu a capacidade de atendimento 4td5s
A Santa Casa de Campo Grande anunciou nesta segunda-feira (19) a restrição temporária dos atendimentos pediátricos, devido à superlotação na área vermelha, setor destinado a casos graves. Segundo a instituição, o aumento expressivo de crianças com doenças respiratórias comprometeu a capacidade de atendimento do hospital.

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De acordo com nota divulgada à imprensa, há apenas três leitos pediátricos disponíveis, com cinco pacientes intubados no momento.
Além disso, o hospital não possui mais bicos de oxigênio disponíveis para novas intubações, o que agrava a situação de emergência.
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Além da crise na ala pediatrica, o hospital de Campo Grande emitiu um comunicado sobre o índice alarmante de vítimas de acidente no hospital. De janeiro a abril deste ano, o pronto-socorro já recebeu 8.803 pessoas.
No entanto, a Santa Casa informou que os demais setores da unidade estão operando normalmente, com reforço no atendimento geral.
“Seguimos empenhados em garantir assistência médica à população dentro das condições disponíveis”, comunicou a direção.
A atual superlotação na Santa Casa não é um episódio isolado. No final de março, o hospital já enfrentava um cenário caótico, com mais de 80 pacientes ocupando corredores, segundo relatos da própria instituição.
A crise motivou um grupo de médicos a registrar um boletim de ocorrência, denunciando a falta de materiais cirúrgicos e relatando que ao menos 70 pacientes estavam em risco, por não conseguirem ser operados a tempo.
Diante da gravidade da situação, o Governo de Mato Grosso do Sul anunciou, no início de abril, o ree de R$ 25 milhões à Santa Casa.
Os recursos, provenientes da bancada federal do estado, têm como objetivo ampliar o atendimento, garantir a compra de insumos e aliviar a pressão sobre o maior hospital público do Estado.