Queiroga relaciona aumento de casos de covid-19 a festas de fim de ano 1f161c
Para ministro, é necessário aumentar a capacidade de testagem 4161q
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira (12) que o recente aumento do número de casos de covid-19 no Brasil está relacionado às festas de fim de ano.
Sobre a elevação de pessoas contaminadas pela variante Ômicron, o ministro confirmou que as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) vêm recebendo número maior de pacientes.
“Isso é fruto das festas de final de ano, que não foram estimuladas pelo governo federal”, afirmou.
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Queiroga também anunciou que a pasta apresentará uma posição oficial sobre uma “eventual política para a aprovação dos autotestes”, o que poderá ampliar a capacidade de testagem por meio de exames a serem adquiridos em farmácias.
O ministro esteve em reunião na segunda-feira (11) com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Na ocasião, garantiu que não faltará e para estados e municípios, se aumentar a pressão sobre o sistema hospitalar e for preciso habilitar mais leitos de terapia intensiva.
“Ele [Guedes] deixou claro que saúde e economia têm de andar de braços dados”, destacou Queiroga.
Contudo, o ministro alertou que, para o sucesso desse enfrentamento, é necessária a colaboração de estados e municípios, principalmente com relação ao avanço nas aplicações da segunda dose e da dose de reforço.

Além disso, Queiroga chamou a atenção para a situação de alguns estados, principalmente da Região Norte, onde os níveis de aplicação da vacina estão baixos.
“Há estados com baixo nível de aplicação de segunda dose e da dose de reforço. É preciso ampliar no Pará, Maranhão, Amapá, Roraima e no Tocantins e em Manaus. No Pará assistimos ao aumento no número de hospitalizações e óbito”, pontuou.
Sobre autotestes 2pa2r
De acordo com Queiroga, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) fez uma consulta ao ministério sobre uma “eventual política para aprovação dos autotestes”, neste momento em que é necessário aumentar a capacidade de testagem.
“O autoteste é uma iniciativa que pode se somar ao esforço do poder público de maneira geral. Nesta semana, com certeza, teremos uma resposta [sobre essa questão]”, explicou.
Na avaliação do ministro, a expertise adquirida durante os períodos de pico da pandemia ajudará a evitar problemas como os ocorridos anteriormente, de falta de fornecimento de oxigênio nos hospitais.
“Temos agora uma estrutura maior e melhor capacidade de distribuição. Se houver pressão sobre o sistema de saúde na Região Norte, o preparo hoje é maior”, finalizou.