Pelas vacinas! 'Desesperador', relembra mãe de bebê com covid aos 5 meses 1v27m
Saúde de MT não recebeu nota técnica do governo federal até o momento. 6k3z14
Depois de ver o filho Téo Alexandre, na época com 5 meses, internado devido às complicações da covid, a esteticista Lohaine Magalhães, de 30 anos, moradora de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, aguarda pelo início da vacinação das crianças entre 6 meses a 4 anos, conforme liberação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) na sexta-feira (16). Até o momento, o governo federal não tem previsão de compra e entrega dos imunizantes.

O pequeno Téo, que hoje tem 1 ano e 9 meses, é o primeiro filho de Lohaine com o marido, Leandro Faustino Silva, de 27 anos. Ele precisou ser internado às pressas quando contraiu o vírus. Para a família foi um dos piores momentos já vividos.
“Vivemos o momento com muita fé e, ao mesmo tempo, foi desesperador, porque várias vezes escutamos que em crianças os sintomas e a doença eram mais tranquilos, mas ele pegou junto com uma bronquiolite. Então, eram duas doenças fortes”, relatou.
Na época, a mãe apresentava sintomas da doença, que foi confirmada após um teste. No outro dia, Téo também mostrou sinais da doença e foi testado.
“Ele começou a respirar com dificuldade e ou pelo teste rápido, que deu positivo, mas o médico disse que ele não precisava ser internado. Como ele começou a respirar com dificuldade, levamos para o hospital de madrugada e o médico plantonista disse que precisava de internação com urgência”, contou.
A mãe e o pai do Téo viveram momentos de agonia e chegaram a pedir orações para os amigos pela recuperação do menino, pois enfrentaram muitas dificuldades para conseguir um leito para o bebê.
“No primeiro hospital que fomos, não tinha vaga. Fomos para outro hospital, chegando, ele fez tomografia e logo precisou ser internado, porque a saturação estava baixando, mas também não tinha vaga. Então, a equipe improvisou uma sala somente para internação dele”. Segundo a mãe, foram cinco dias até a alta.
Hoje em dia, mesmo recuperado, Téo enfrenta uma possível sequela, segundo os médicos relataram à família: um problema de coagulação no sangue.
Já os pais, depois de se recuperarem da covid, se imunizaram. Lohaine, inclusive, estava grávida do segundo filho do casal, José Miguel Magalhães da Silva, hoje com 6 meses.

“A vacinação é importante para todos os públicos. Já vimos que ela foi eficaz para os adultos e para os adolescentes e, por isso, acredito que será benéfico às crianças também”, disse.
Anvisa aprova vacina da Pfizer contra covid para crianças entre 6 meses e 4 anos 3l4s2h
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou na sexta-feira (16) a aplicação de vacinas contra a covid da Pfizer em crianças entre 6 meses e 4 anos de idade.
A aprovação da Anvisa permite que a vacina seja usada no país, entretanto o Ministério da Saúde – responsável pelo calendário de vacinação – não informou se já tem previsão de compra e entrega dos imunizantes.
Antes dessa aprovação, o uso do imunizante da Pfizer só era permitido em crianças com mais de 5 anos no Brasil. A partir dos 3 anos, as crianças já podiam receber a vacina CoronaVac.
A autorização acontece após uma análise de dados e estudos clínicos conduzidos que indicam a segurança e eficácia da vacina para bebês e crianças nessa faixa etária. O imunizante terá dosagem e composição diferentes: o processo de imunização será em três doses de 0,2 mL (equivalente a 3 microgramas).
As duas doses iniciais devem ser istradas com três semanas de intervalo, seguidas por uma terceira dose istrada pelo menos oito semanas após a segunda dose, completando o esquema vacinal. A vacina da Pfizer está registrada no Brasil desde o dia 23 de fevereiro de 2021. Em 16 de dezembro de 2021, a Anvisa já havia autorizado a indicação da vacina para a faixa etária de 5 a 11 anos.

A tampa do frasco terá uma cor diferente para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação para esta faixa de idade. Será na cor vinho. Para o público de 5 a 11 anos a cor é laranja e para acima de 12 anos, roxa.
Para a avaliação, a Agência contou com a análise de especialistas da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia), SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), SBI (Sociedade Brasileira de Imunologia) e SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria).
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Imunização em MT 6s462j
Segundo a SMS (Secretaria Municipal de Saúde), O município de Cuiabá está ciente acerca da imunização de crianças a partir de 6 meses a 4 anos de idade, contra a covid. No entanto a Capital ainda não recebeu as doses de vacina e aguarda o ree delas por parte do Estado.

A partir do momento em que as doses chegarem ao município de Cuiabá, a estratégia para istração da vacina será ajustada, considerando o quantitativo de dose que se a de receber para o público em questão, de modo que haja ibilidade e maior alcance do público infantil a ser imunizado.
Já conforme a SES-MT (Secretaria Estadual de Saúde), Mato Grosso segue o PNI (Plano Nacional de Imunização) do Ministério da Saúde e, até o momento, não recebeu nota técnica do Governo Federal recomendando a vacinação contra a covid em crianças de 6 meses a 4 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias).
Vacinação em crianças 5h39k
Dados do consórcio de veículos de imprensa dessa sexta-feira (16) apontam que 14.065.194 doses foram aplicadas em crianças com 3 a 11 anos, que estão parcialmente imunizadas – o número representa quase 53,23% da população nessa faixa etária que tomou a primeira dose. As crianças que estão totalmente imunizadas nesta faixa de idade são 9.476.480, o que corresponde a 35,86% da população deste grupo.
Segundo levantamento do Observatório da Primeira Infância, o Brasil registrou, em média, duas mortes de crianças menores de 5 anos por dia desde o início da pandemia, em 2020. Entre janeiro e 13 de junho de 2022, o Brasil registrou um total de 291 mortes por covid entre crianças menores de 5 anos. Os resultados demonstram que crianças de 29 dias a 1 ano de vida são as mais vulneráveis.
Os dados foram coletados no SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade) entre 2020 e 2021, e analisados pelos coordenadores do Observa Infância, Cristiano Boccolini e Patricia Boccolini.
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