Para evitar gripe aviária em MS, fronteira ganha barreira sanitária 615ea
Na semana ada, barreiras sanitárias foram instaladas em alguns trechos da BR-262 e também na Alfândega, que fica bem na fronteira entre Brasil e Bolívia 60s5
A instalação de barreiras sanitárias foi uma das medidas encontradas pelo Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Mato Grosso do Sul) para evitar a entrada da gripe aviária no Estado. Alguns casos foram detectados em pelo menos 16 países do continente americano, incluindo a Bolívia, o que causa preocupação pela proximidade com o Brasil.

Na semana ada, barreiras sanitárias foram instaladas em alguns trechos da BR-262 e também na Alfândega, que fica bem na fronteira entre os dois países. Conforme as informações do diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold, a situação agora é de alerta.
“Temos uma situação de alerta e preventiva com barreiras sendo feitas não só ali na Aduana como no Buraco das Piranhas (em Corumbá) e, além disso, nós temos as volantes que estão percorrendo toda a área para poder trabalhar e não só fazer o controle, mas levar informação que é a nossa grande arma”.
Daniel alerta que qualquer caso de mortalidade de aves ou qualquer situação estranha deve ser comunicada imediatamente a Iagro. “A gente está preparado para isso. Tem uma equipe, um grupo especial de emergência ativado para lidar com esse assunto”.
Ainda sobre a importância da informação, o diretor da Iagro comenta que apesar de o Brasil estar “cercado da gripe aviária”, é possível evitar que o vírus entre no país com essas medidas que já estão sendo tomadas. “Seria um desastre econômico inclusive para a área da avicultura”.
Ele reforça que o vírus não é transmitido diretamente aos humanos, só se tiver contato com a ave doente. “ A Iagro tem tudo mapeado, todas as granjas, e um setor preparado para emergência. Não temos ocorrência no Estado e estamos cuidando para que a gente consiga segurar isso”, finalizou.
A gripe aviária (H1N5) é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente aves domésticas e silvestres. Ainda não há nenhum caso registrado no Brasil.