Nunca foi sorte, sempre foi isolamento e máscara: receita de quem não pegou covid 6n6v5t

Após dois anos de pandemia, os mais cautelosos em relação ao vírus ainda mantém as medidas de biossegurança 5i2i21

Desde o início da pandemia mais de 10,4 mil pessoas morreram vítimas da covid-19 e quase 600 mil foram infectadas pelo vírus em Mato Grosso do Sul. Uma marca triste que espalha entre as famílias o luto e as sequelas da pandemia.
Em dois anos, completados na semana ada, desde o primeiro caso registrado no estado, o vírus paira entre nós. Quem segue “imune”, sem testes positivos, atribui a “façanha” ao uso correto das máscaras e, principalmente, ao isolamento social. Nunca foi sorte, afirmam em uníssono as pessoas nesse status ouvidas pela reportagem do Primeira Página;

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Realização de teste da covid em Campo Grande (Foto: Edemir Rodrigues/ Portal MS)

A professora Márcia Nunes Benevides está entre os que não se contaminaram. Ela diz ter se informado sobre o assunto desde o início da pandemia. “De antemão me assustou muito, mas tomei os cuidados que foram me indicando”.

Dentre as medidas, ou a deixar o calçado do lado de fora da casa, a higienizar as sacolas com as compras e redobrar a limpeza da residência.

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Márcia Nunes Benevides (Foto: Arquivo Pessoal)

Márcia tem diabetes e esse foi mais um motivo para ela seguir à risca as orientações dadas pelos especialistas. O isolamento social também ou a fazer parte da rotina da professora que, apesar de morar sozinha, tinha o hábito de se reunir com amigos.

Quando a campanha de vacinação teve início no Estado ela também não perdeu chance de se imunizar contra a doença. “A vacinação foi importantíssima”, resumiu.

Mesmo após ter sido vacinada ela enfatiza que não vai reduzir os cuidados.

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Quem também faz parte do grupo das pessoas que não se contaminaram é a aposentada Graça Amaral, de 70 anos. Portadora de meningioma, tumor benigno nas membranas que envolvem o cérebro, ela teve a preocupação de se cuidar desde o início da pandemia.

Graça morava em Bonito, em frente a uma praça onde muitas pessoas ficavam aglomeradas, mesmo com as recomendações sobre isolamento social. Preocupada com a situação, ela decidiu se mudar para Campo Grande, ou a fazer compras por aplicativos e nunca abriu mão do uso das máscaras, mas não era qualquer tipo, não. Ela priorizou a N95.

“Falam que é feia, que é grande, que é isso, que é aquilo, mas sempre uso o mesmo tipo de máscara”, diz

Graça Amaral

Graça tinha programado uma viagem para ver o neto em Guarujá (SP), mas abriu mão para preservar sua saúde e também a do menino de 6 anos. “Converso por whatsapp, leio alguma coisa para ele. Espero que ele tenha guardado isso”.

A aposentada também foi vacinada contra a doença e mais recentemente se permitiu reencontrar uma amiga para assistir um filme. Mesmo nesse momento de descontração não abriu mão da N95. “Eu cuido o tempo todo. Sempre fico de máscara”, finaliza.

O médico infectologista Rodrigo Coelho acredita que o grupo de pessoas não infectadas é reduzido e após a vacinação fica difícil identificar. “Tivemos infectados com sintomas, sem sintomas e os que sequer foram infectados, mas com a vacinação ficaria difícil diferenciar, uma vez que todos teriam anticorpos, infectados e vacinados”.

Tanto Márcia quanto Graça acreditam que o fato de elas terem obedecido as medidas de biossegurança foi fundamental para elas fazerem parte do grupo dos não infectados.

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Psicanalista que conseguiu até agora “desviar” da covid-19 já decidiu: vai continuar de máscara mesmo após flexibilização das regras. (Foto: Arquivo Pessoal)

Para a psicanalista Andrea Brunetto, os tempos de covid foram de cuidados extremos. Máscara sempre do modelo PPF2, isolamento, lavagem das mãos, álcool sempre por perto, visitas muito regradas aos pais já idosos e testagem sempre que necessário.

“Já fiz 9 exames, atendi contaminados, andei no carro com sobrinha contaminada, cheguei perto de sobrinho contaminado e ainda assim não peguei covid”.

Com as regras sendo flexibilizadas, Andrea já decidiu: segue de máscara.

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