MS mantém vacinação de adolescentes sem comorbidades, segundo SES 3r1329

Mesmo com a orientação do Ministério da Saúde para suspender a vacinação de adolescentes sem comorbidades, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou, nesta quinta-feira (16), que seguirá vacinando o público de 12 a 17 anos com o imunizante da Pfizer em Mato Grosso do Sul. O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, disse que […] 4d648

Mesmo com a orientação do Ministério da Saúde para suspender a vacinação de adolescentes sem comorbidades, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou, nesta quinta-feira (16), que seguirá vacinando o público de 12 a 17 anos com o imunizante da Pfizer em Mato Grosso do Sul.

O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, disse que há grande adesão dos adolescentes na campanha de imunização e que não foi registrado efeito adverso grave nos adolescentes que tomaram a vacina no estado.

Vacina contra covid-19 (Foto: Saul Schramm/Subcom)
Vacina contra covid-19 (Foto: Saul Schramm/Subcom)

“Tranquilizamos todas as famílias neste momento. Se seu filho tomou a vacina, fiquem tranquilos. Se ainda não tomou, podem fazê-lo”, garantiu Resende.

Conforme a SES, a vacinação para esse público será mantida com base em evidências científicas e o governo do estado solicitou informações para a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) sobre a nota informativa emitida pelo Ministério da Saúde na quarta-feira (15).

Orientação do ministério 2f3y56

O Ministério da Saúde só recomenda, neste momento a vacinação de adolescentes, entre 12 e 17 anos, com comorbidades. De acordo com o órgão, essa orientação é baseada na recomendação da Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis e da OMS (Organização Mundial de Saúde).

A pasta federal não recomenda, neste momento, a vacinação dos adolescentes que não apresentem algum fator de risco. A orientação é baseada, entre outros fatores, em evidências científicas que consideram o baixo risco de óbitos ou casos mais graves da covid-19 neste público. Entre os adolescentes, de 15 a 19 anos, que morreram por covid-19, 70% tinham pelo menos um fator de risco.

“O Ministério da Saúde pode rever a sua posição, desde que haja evidências científicas sólidas em relação à vacinação em adolescentes sem comorbidades. Por enquanto, por uma questão de cautela, nós temos eventos adversos a serem investigados. Nós temos essas crianças e adolescentes que tomaram essas vacinas que não estavam recomendadas para eles. Nós temos que acompanhar esses adolescentes”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta quinta-feira (16), durante uma entrevista coletiva sobre o assunto.

Um evento adverso grave pós-vacinação, com morte, de uma adolescente de 16 anos, moradora de São Bernardo do Campo (SP), está sendo investigado. A notificação pelo estado de São Paulo ocorreu na quarta-feira (15). Até o momento, não é possível saber se a morte da adolescente, que foi vacinada com a Pfizer, tem relação direta com a vacina ou se ela tinha algum fator de risco.

No total, de acordo com o ministério, 1.545 efeitos adversos pós-vacinação foram notificados em adolescentes até agora, que podem ou não ter relação com a vacina.

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