MS: com 29% de imunizados contra sarampo e 40% contra influenza, campanhas de vacinação vão até 24 de junho b2964
Vacinação contra influenza para trabalhadores da saúde e idoso vai até fim de semana. 692q11
O índice dos públicos imunizados em Mato Grosso do Sul contra sarampo e influenza estão muito abaixo da meta estabelecida. A mesma situação se repete no país e, por isso, o Ministério da Saúde prorrogou a Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza e Sarampo até 24 de junho.

O público-alvo da campanha de vacinação contra sarampo são crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias). Segundo a SES (Secretaria de Estado de Saúde), a população estimada é de 193.440 crianças. Até o momento, a cobertura vacinal está em 29%, mas a meta é de 95%.
Em relação à cobertura vacinal contra influenza, a média estadual está em 40%, enquanto a meta é de 90%. A SES esclarece que cada município é responsável por sua estratégia. O Ministério da Saúde enviou para o estado 304 mil doses de vacina contra a Influenza até o momento.
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No estado, Aral Moreira – município a 359 km da capital – ultraou a meta com 105,7% de cobertura vacinal e Novo Horizonte do Sul (102 km da capital) com 95,8%. Depois, seis municípios que estão acima de 70% da meta – que representa índice satisfatório considerado pelo PNI (Plano Nacional de Imunização): Vicentina (74,7%), Santa Rita do Pardo (73,4%), Glória de Dourados (72,9%), Sete Quedes (72,9%), Jateí (71,4%) e Eldorado (70%).
Em Campo Grande, foram imunizados 31,8% dos públicos-alvo contra influenza, que totalizam 295 mil pessoas. O secretário Municipal de Saúde, José Mauro Filho, lembra que neste ano foram registradas 37 mortes por causa da gripe, todos em janeiro, uma época em que não há circulação do vírus da Influenza. Agora com as baixas temperaturas o vírus circula ainda mais e o contágio é ainda maior.
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Os trabalhadores da saúde e idosos são alguns dos públicos que devem se vacinar até o final da semana.
Os demais como crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas até 45 dias pós-parto, população indígena, trabalhadores da educação, pessoas com comorbidades e com deficiências permanentes, caminhoneiros, trabalhadores do transporte rodoviário de ageiros, trabalhadores portuários, das Forças de Segurança e Salvamento, Forças Armadas, funcionários do sistema penitenciário, população privada de liberdade e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas também precisam buscar por uma unidade de saúde.