Monkeypox: saiba mais sobre transmissão, sintomas e tratamento s1t6l

Infectologista Haydée Marina do Valle Pereira alerta que o uso de máscaras ainda é a melhor forma de evitar o contágio 3b614p

Monkeypox, também conhecida como “varíola dos macacos”, é uma doença infectocontagiosa, causada por vírus e que não traz consequências graves ao paciente. Apesar disso, os sintomas causam muitos incômodos. Em Mato Grosso do Sul, há um caso confirmado e dois suspeitos. Outros três já foram descartados pela SES (Secretaria de Estado de Saúde).

Infecto
Haydée Marina do Valle Pereira – Coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Unimed Campo Grande (Foto: Divulgação)

Conforme a coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Unimed Campo Grande, Haydée Marina do Valle Pereira a transmissão da doença pode acontecer por vias respiratórias, por gotículas de saliva e fluidos corporais, mas também por contato indireto, quando tocamos superfícies ou objetos infectados, ou ainda por contato direto, através de abraços, aperto de mão com um indivíduo infetado.

Ela explica que os sintomas da doença são: febre, adenomegalia, que é o aumento dos linfonodos (gânglios) na região cervical ou inguinais, dores musculares e de cabeça, além de lesões de pele em diferentes estágios.

“Primeiro aparecem máculas, que são as manchas, depois surgem as pápulas, que já são manchas mais elevadas e com textura. Posteriormente estas tornam-se vesículas, depois, pústula e, por fim, a crosta. Essas lesões surgem na face, membros superiores e inferiores, palma e planta dos pés e o tronco”.

Haydée Marina do Valle, infectologista

A infectologista orienta as pessoas a procurarem assistência médica caso ocorra algum desses sintomas. “No Brasil ainda não temos um tratamento para pacientes sintomáticos, mas o ele (paciente) é cuidado de modo a amenizar os sintomas da doença”.

Haydée alerta ainda que o isolamento é essencial para cortar a cadeia de transmissão da doença para outras pessoas. “Importante destacar que enquanto não caírem todas as crostas, ou seja, todas as casquinhas das lesões, o paciente infectado precisa continuar isolado”.

Para evitar o contágio, a infectologista recomenda o uso de máscara de proteção, manter o distanciamento e a higienização constante das mãos.

“Caso o indivíduo tenha viajado para países de maior incidência da doença, que tenha tido contato com pessoas que viajaram para estes locais ou com alguém diagnosticada com o monkeypox, é preciso agendar uma consulta com um médico para ser avaliado”, diz a infectologista.

Ainda conforme a médica, apesar do aumento do número de casos no país, não é preciso ter pânico. “O monkeypox é uma doença de baixa transmissibilidade. No entanto é necessário manter os cuidados citados para evitar o contágio”, finaliza.

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