Março Azul-Marinho ressalta importância de prevenção do câncer colorretal 4f3q5z
Obesidade e sobrepeso; sedentarismo; consumo de carnes processadas são fatores de risco para o câncer colorretal. 321s1s
Os casos de câncer colorretal, popularmente conhecido como câncer no intestino, vem crescendo em população mais jovem. Para ajudar na conscientização sobre a prevenção foi criada a campanha Março Azul-Marinho. Esse tipo de câncer está cada vez mais incidente e é de extrema agressividade quando diagnosticado tardiamente.

A campanha criada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para conscientizar as pessoas sobre a importância da prevenção do câncer colorretal. A doença está relacionada ao aparelho intestinal que compreende tumores no intestino grosso, cólon, reto e ânus.
O médico oncologista Eduardo Romero destaca que neste ano falar sobre o câncer colorretal é ainda mais importante no Brasil, uma vez que tivemos exemplos recente de pessoas famosas que tiveram o diagnóstico ou faleceram com essa neoplasia, como as cantoras Simony e Preta Gil que tiveram diagnóstico recente e os ex-jogadores de futebol Pelé e Roberto Dinamite, ambos falecidos.
Números 3x605a
O número estimado de casos novos de câncer de cólon e reto no Brasil, para o triênio de 2023 a 2025, é de 45.630 por ano, segundo estimativas do Inca (Instituto Nacional de Câncer). Desses, 21.970 são entre os homens e 23.660, entre as mulheres.
“Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de cólon e reto ocupa a terceira posição entre os tipos de câncer mais frequentes no Brasil, sendo o segundo entre homens e mulheres”, destaca o oncologista.
Os sintomas mais comuns são: diarreia ou constipação; sensação de que o intestino não é completamente esvaziado; presença de sangue nas fezes; mudança na aparência das fezes; dor abdominal tipo cólica, sensação de inchaço abdominal; cansaço e fadiga; perda de peso sem um motivo específico, explica Eduardo Romero.
Fatores de risco 427k
Obesidade e sobrepeso; sedentarismo; consumo de carnes processadas; consumo de carne vermelha em excesso (recomendação é de consumir 500 gramas de carne vermelha por semana); tabagismo; consumo excessivo de bebida alcoólica (não existe quantidade segura); Idade avançada, apesar de um número cada vez maior de diagnóstico em jovens e história familiar de câncer de intestino, são os principais fatores de risco destaca o oncologista.
Os exames de rastreamento são sangue oculto nas fezes, para todas as pessoas como exame de rotina, e a colonoscopia, indicada para ser realizada como exame de rotina para pessoas acima de 45 anos que não possuem história familiar de neoplasia e assintomáticas. Na presença de sintomas, como diarreia e constipação frequentes, discuta com seu médico o momento de realizar o rastreamento.
Se houver presença de familiar de primeiro grau que tenha neoplasia colorretal até os 60 anos, o indicado é iniciar o rastreamento com 10 anos a menos, como por exemplo tio paterno teve câncer colorretal aos 45 anos, deve-se realizar o exame aos 35 anos, mesmo que sem sintomas.
Pacientes com história familiar relevante de casos de neoplasia, presença de síndromes genéticas (ex: Síndrome de Lynch, polipose adenomatosa familiar) o rastreamento deve ser iniciado de forma mais precoce e discutido com seu médico quando iniciar e a periodicidade.
Os tratamentos dependem de cada caso e do estadio da doença, por isso, cada tratamento deve ser individualizado. Alguns exemplos de tratamentos para o câncer colorretal são cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e terapias-alvo.