Mais de 600 pessoas esperam por um transplante de medula 4p71r
Por outro lado, aumentou o número de doadores em todo o país 5w3v2n
De acordo com dados do Redome (Registro Nacional de Medula Óssea) mais de 600 pessoas aguardam por um transplante de medula. Estes pacientes dependem de doadores que não são parentes. Os dados são coletados em nível nacional.

Por outro lado, a cada ano tem aumentado o número de pessoas dispostas a se tornar doadoras. De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), em 2000, eram 12 mil inscritos e, dos transplantes de medula realizados, apenas 10% dos doadores eram cadastrados no Redome.
Atualmente, são mais de 5,5 milhões de doadores inscritos. O Brasil tem o terceiro maior banco de dados do gênero no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da Alemanha.
A medula, conhecida popularmente como tutano, é um tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos. Nela, são produzidos os componentes do sangue: hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas. Pelas hemácias, o oxigênio é transportado dos pulmões para as células de todo o organismo e o gás carbônico é levado destas para os pulmões, a fim de ser expirado. Já os leucócitos são os agentes mais importantes do sistema de defesa do organismo, combatendo infecções. Por fim, as plaquetas compõem o sistema de coagulação do sangue.
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Como doar??? 5p6l62
O voluntário precisa ter entre 18 e 55 anos de idade e estar saudável. A pessoa precisa um termo de consentimento livre e esclarecido e preencher uma ficha com informações pessoais. Será retirada uma pequena quantidade de sangue do candidato a doador. É preciso procurar o hemocentro do estado e agendar uma consulta para entender mais sobre a doação de medula óssea.
O sangue é analisado. Um teste de laboratório identifica características genéticas a serem cruzadas com os dados de pacientes que necessitam de transplantes para determinar a compatibilidade. Em seguida, os dados pessoais e o tipo de HLA são incluídos no Redome. O Inca alerta para a importância de manter os dados sempre atualizados, tendo em vista que, quando houver um paciente com possível compatibilidade, o voluntário será consultado para decidir quanto à doação. Para seguir com o processo, são necessários outros exames que confirmem a compatibilidade, além de uma avaliação clínica de saúde. Somente ao final dessas etapas o doador poderá ser considerado é apto.