Em 6 meses, mortes por dengue superam o registrado em 2021 no MS 1b7170
De janeiro até agora, foram registrados 17 óbitos e 20.550 casos 2g5b2
Novo boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) mostra que os números de mortes e casos de dengue nos seis primeiros meses do ano superam todas as notificações do ano ado inteiro em Mato Grosso do Sul. De janeiro até agora, foram registrados 17 óbitos e 20.550 casos.

Em 2021, os números de notificações foram menores. Em todo o ano ado foram contabilizados 10.037 casos prováveis e 15 mortes pela doença transmitida pelo mosquito aedes aegypti.
Se comparado o ano ado com os seis primeiros meses deste ano, o salto de mortes por dengue foi de 13%, já em relação aos casos prováveis o aumento foi ainda maior, expressando um aumento de 104%.
Conforme o indicativo da SES, Mato Grosso do Sul está no grau extremo de incidência da dengue. A secretaria explica, em nota, que “os casos prováveis incluem aqueles ainda em investigação, que não foram finalizados no sistema ou que já foram confirmados”.
Óbitos em Mato Grosso do Sul 166b5u
De um boletim para o outro, duas mortes foram registradas. Os últimos óbitos confirmados são de uma mulher de 66 anos, de Costa Rica (MS), e de um homem de 68, de Ivinhema (MS). Ambos as vítimas tinham hipertensão arterial.
Campo Grande já acumula seis mortes neste ano. Chapadão do Sul teve duas vítimas. Com uma morte cada, estão: Dourados, São Gabriel do Oeste, Porto Murtinho, Guia Lopes da Laguna, Douradina, Itaporã, Aparecida do Taboado, Costa Rica e Ivinhema.
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Sintomas 39h61
Febre alta, acima de 38°C, dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo, são os principais sintomas da doença.
A infecção também pode ser assintomática ou apresentar quadro leve. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.
Segundo o Ministério da Saúde, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (>38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele.
Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados.
Como evitar? 6b2x5c
Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d’água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.
Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. O mesmo vale para qualquer recipiente com água.
Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.