Dor de cabeça: veja quando é preciso procurar um médico k1e65
Dia do Cérebro: 52% da população mundial sofre com dor de cabeça. Médico destaca que é preciso ter cuidado e atenção com a doença 5we1m
Nesta sexta-feira (22) é comemorado o Dia Mundial do Cérebro, a dor de cabeça atinge 52% da população mundial. Para tirar dúvidas e ajudar os leitores o Primeira Página conversou com o neurocirurgião Felipe Guardini.
Segundo o médico, é preciso ter uma preocupação com a dor de cabeça quando as pessoas que nunca tiveram a doença am a sentir, principalmente as pessoas com mais de 50 anos. “Pode ser uma anomalia séria. Tem que procurar um diagnóstico correto”, destaca o especialista.
O médico destaca que é preciso um cuidado e uma atenção maior com as pessoas que são imunossuprimidas, possuem doenças reumatológicas e pessoas que fazem tratamento com corticoide.
Segundo o especialista, a dor de cabeça pode surgir como um problema secundário. “A dor é secundária a algum outro problema, é importante investigar o motivo. Pode acontecer da pessoa ter um aneurisma, um tumor cerebral ou uma meningite”, destacou.
Segundo o médico, a maior parte das dores de cabeça é primária, sendo causada por torcicolos (cervicogênitas) e até o abuso de analgésicos. “A maior parte das pessoas que chegam ao consultório não é por enxaqueca. Ela é uma das causas, mas não a principal”, disse.
O especialista destaca ainda que é preciso um cuidado reforçado com as pessoas que nunca tiveram dor de cabeça e am a ter fortes dores, pessoas com mais de 50 anos, que tenham perda de força, dificuldade com a fala e imunossuprimidos. “Qualquer pessoa com essas condições precisa procurar direto ajuda médica”, afirmou.
Se precisar fazer um procedimento, é possível viver sem parte do cérebro? 394l6f
O médico garante que sim. Segundo ele, os neurocirurgiões montam um mapa do cérebro com as sinalizações dos locais em se pode trabalhar sem que haja sequelas aos pacientes, como foi o caso da atriz Emilia Clarke, que interpretou Daenerys Targaryen, a Khaleesi , em “Game of Thrones”.
“Existem partes do cérebro que são eloquentes, ou seja, são funcionais (visão, sensibilidade, motora, por exemplo) e outras que não são eloquentes. Nessas área, nós podemos retirar massa para atingir o nosso objetivo de retirar um tumor ou tratar o aneurisma. É como um esquadrão antibombas, a gente consegue tocar partes, retirar o que está fazendo mal e deixar a pessoa sem sequela”, disse o médico.
