Dengue: mais de 2 mil casos são registrados em 10 meses em Rondonópolis 162k
Totalizando 2.351 casos de janeiro a outubro deste ano, Rondonópolis está entre as 99 cidades de MT classificadas como sendo de alto risco para ocorrências de dengue 3v6m
Mais de 2 mil casos de dengue foram registrados entre janeiro e outubro deste ano em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, chegando a um aumento de 900% em relação ao mesmo período de 2022, de acordo com a SES-MT (Secretaria Estadual de Saúde).
Sobre isso, ouça mais detalhes com o repórter Eduardo Penedo, da rádio Centro América FM ?:

Dengue em Rondonópolis 1u3d64
O forte calor e a falta de cuidados por parte da população estão entre os fatores que colaboram para a proliferação do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue que pode viver de 30 a 45 dias.
No período de vida, o mosquito pode picar até 300 pessoas, ampliando os casos da doença que, em Rondonópolis totalizaram 2.351 registros em 10 meses.
Em Mato Grosso, nos 10 primeiros meses do ano, foram registrados 27.105 casos de dengue. No ano ado, no mesmo período, o Estado teve 34.071, ou seja, houve uma diminuição de cerca de 20% nos casos, segundo o boletim divulgado pela SES-MT.
Atualmente, Rondonópolis faz parte das 99 cidades do Estado classificadas como sendo de alto risco para ocorrências de dengue.

O calor seguido de chuva é o cenário ideal para proliferação, já que o inseto precisa de água para pôr seus ovos e se multiplicar. Por isso, tudo o que pode acumular água tem que ser eliminado lixo, garrafas, pneus, tudo!
Assim, o cuidado de cada cidadão é de extrema importância para diminuir os casos, fazendo a limpeza das calhas do imóvel, dos terrenos, evitar o descarte irregular de lixo e recipientes que juntem água com potencial de se tornar criadouros do mosquito.
Morte por dengue na cidade 4196f
Em março deste ano, uma criança de nove anos morreu por dengue hemorrágica após ter dado entrada em uma unidade de pronto atendimento infantil de Rondonópolis.
Ela estava internada há cerca de três dias e precisou ser transferida para uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da rede municipal da cidade um dia antes de falecer.
Segundo a Secretaria, a criança recebeu todos os cuidados necessários na UTI mas acabou não resistindo e morrendo um dia depois.