Cadernetas de vacinação: em falta e sob venda proibida, documentos são vendidos em papelarias e na internet por até R$ 80 p55u
As cadernetas de vacinação distribuídas pelo Governo Federal estão em falta em Cuiabá, Várzea Grande e em todo Brasil. O documento é essencial para registrar vacinas nos primeiros anos de vida da criança. A última remessa entrega ocorreu há quase dois anos, ocasionando em comercialização proibida do cartão.
Mães e pais da capital mato-grossense e região metropolitana estão encontrando dificuldades para obter o documento. Há 15 anos, a caderneta de vacinação é distribuída gratuitamente. A orientação que os responsáveis vêm recebendo dos hospitais e unidades de saúde é para comprá-la.

Em comunicado, a Secretaria de Saúde de Cuiabá informou que a última remessa de cadernetas foi recebida em fevereiro de 2020, e que o pedido de novas remessas do documento já foi feito ao Ministério da Saúde.
Entretanto, o órgão salientou que a falta da caderneta não impede a vacinação de crianças e adolescentes, que recebem um cartão provisório após se imunizarem nos postos de saúde.
Cadernetas de vacinação em Várzea Grande 5q5y29
A Secretaria da Saúde de Várzea Grande esclareceu que também fez o pedido de novas remessas do documento ao Ministério da Saúde.
A venda da caderneta de vacinação é proibida, e tal informação consta logo na primeira página do cartão. Mesmo assim, vem ocorrendo a comercialização em papelarias e na internet por R$ 25 até R$ 80.
O que diz o Ministério da Saúde 6r4d62
Conforme o Ministério da Saúde, a quantia de cadernetas de vacinação emitidas são definidas em cima de dados do sistema de informações de nascidos vivos de um ano para o outro. E que, em 2019, 2,6 milhões de unidades do documento foram despachadas tendo, em 2020, diminuído para 660 mil.
A pasta justificou ainda que a emissão dos cartões foi afetada em decorrência da pandemia, e que a primeira distribuição de 2021, de 11 milhões de exemplares, deve ocorrer ainda neste mês de dezembro.
Vale ponderar que não é obrigatório portar o documento para que a criança ou adolescente se vacine, porém com ela em mãos é a melhor alternativa para possuir um registro dos imunizantes já recebidos.
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