Bebê recém-nascido precisa de transfusão de sangue e família faz apelo para doadores 5j3i35

Com estoque zerado no Hemosul, a família de um bebê de apenas 7 dias foi para as redes sociais fazer uma campanha de apelo para a doação de sangue.

Recém-nascido, Leonardo Arnt Rosso, precisa do sangue para uma transfusão depois de uma icterícia grave, aquele “amarelinho” que costuma aparecer nos bebês nos primeiros dias de vida.

Leonardo e a mãe, a Jenniffer Arnt, de 33 anos, têm incompatibilidade sanguínea, por isso a icterícia se apresentou de forma grave.

O procedimento invasivo que o bebê precisa fazer se chama exosanguineotransfusão, quando o sangue do bebê é removido e substituído por outro, de um doador compatível.

Delicado, o exame precisa ser feito o quanto antes, no entanto, em todo o Estado de Mato Grosso do Sul, os estoques estão abaixo do necessário. Leonardo está na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal do Hospital Santa Rita, em Dourados.

Apelo 5p3r4m

“A gente não está pedindo só pelo Leo, estamos pensando nos ‘Joãozinhos’, nas ‘Mariazinhas’, em todas as crianças e adultos que precisam de doações. Quem puder doar, com certeza fará um bem muito grande”, diz a mãe do recém-nascido, Jenniffer.

Desde o início da pandemia, os estoques de sangue vem sofrendo grandes quedas e não estão conseguindo se manter dentro dos limite seguros, além de agravar ainda mais com o tempo seco e aumento das doenças respiratórias que afastam os doadores.

“Todas as tipagens sanguíneas são importantes, então se você está saudável, pesa a partir de 55 kg, tem entre 16 à 69 anos (menores precisam estar acompanhados do responsável legal) e pode vir doar, nós estamos precisando de vocês”, apela a Coordenadora Geral da Rede Hemosul, Marli Vavas.

Onde realizar doações? 646e3q

Campo Grande – HEMOSUL COORDENADOR

• Av. Fernando Correa da Costa, 1304, Centro – Campo Grande/MS
• Fones: (67) 3312-1500 / 3312-1517 – Agendamentos: (67) 3312-1516 / 3312-1529 e (67) 99298-6316 whatsapp
• Segunda à Sexta: 7h às 17h
• Sábado: 7h às 12h
• * 1º e 3º sábado de cada mês o atendimento é das 7h às 17h

HEMOSUL – SANTA CASA

• Rua Rui Barbosa, 3633, Centro – Campo Grande/MS
• Fones: (67) 3322-4135 / (67) 99273-7356 whatsapp
• Segunda à Sexta: 7h às 11h

HEMOSUL DOURADOS

• Rua Waldomiro de Souza, 295, Vila Industrial
• Fone: (67) 3424-4192 / (67) 99239-9421 whatsapp
• Segundas, Quartas e Sextas: 7h às 12h
• Terças e Quintas: 7h às 12h e das 13h às 17h
• Último sábado de cada mês: 7h às 12h

HEMOSUL TRÊS LAGOAS

• Rua Manoel Rodrigues Artez, 520, Colinos
• Fone: (67) 3522-7959
• Segunda à Sábado: 7h às 12h

HEMOSUL PONTA PORÃ

• Rua Sete de Setembro, 1896 – Santa Isabel
• Fone: (67) 3431-6134
• Segunda à Sexta: 7h às 12h

HEMOSUL PARANAÍBA

• Rua Selma Martins de Oliveira, 335, Ipê Branco I
• Fone: (67) 3503-1026
• Segunda à Sexta: 7h às 11h

HEMOSUL COXIM

• Rua Gaspar Reis Coelho, 361, Bloco B – Bairro Flávio Garcia
• Fone: (67) 3291-2906
• Atendimento quinzenal com agendamento prévio
• Segunda: 7h às 11h e das 13h às 17h
• Terça: 7h às 11h

Icterícia grave 1n6767

A icterícia, conhecida como “amarelão”, acontece devido a alta concentração de bilirrubina no sangue – uma substância produzida durante o metabolismo das células vermelhas, que deixa a pele e os olhos amarelados.

Segundo dados da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), 60% dos recém-nascidos e 80% dos prematuros apresentam icterícia nos primeiros dias de vida.

As causas mais comuns para a icterícia são a prematuridade, a alta hospitalar precoce e a incompatibilidade sanguínea – que exige mais atenção.

Quando os níveis de bilirrubina ficam elevados por muito tempo no sangue e o tratamento não é iniciado ou não é feito corretamente, a bilirrubina pode chegar até o cérebro, causando lesões que podem gerar sequelas como paralisia cerebral, surdez, problemas de visão e dificuldades de desenvolvimento intelectual.

A icterícia neonatal pode ser prevenida através de orientações no pré-natal e, no caso da incompatibilidade sanguínea, a mãe que tem o fator Rh negativo deve tomar uma dose da vacina de imunoglobulina anti-Rh (Rhogam) na 28ª semana de gestação e outra até 72 horas após o parto. Isto impede a formação de anticorpos que poderiam colocar em risco os próximos bebês.