Ex-funcionária da Santa Casa de Cuiabá afirma que 8 bebês foram contaminados por superbactéria 6ve6e
Em entrevista à reportagem da TV Centro América, uma ex-funcionária, explicou que a bebê deu entrada na Santa Casa em dezembro do ano ado, já com um quadro de infecção pela superbactéria 62w4
O surto de infecção por uma superbactéria, a KPC – Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase, que matou cinco bebês na UTI Neonatal do Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá, teria iniciado com a chegada de uma bebê, que deu entrada na unidade já infectada, vinda de outro hospital da Capital. A informação foi dada por uma ex-funcionária do local.

O início do surto ct62
Em entrevista à reportagem da TV Centro América, a ex-funcionária, que foi demitida no mês ado e preferiu não se identificar, contou que a bebê deu entrada na Santa Casa em dezembro do ano ado, já com um quadro de infecção pela superbactéria.
Com a chegada da criança, 8 bebês foram infectados. Em janeiro deste ano, o hospital teria ido em busca de medicamentos para conter o surto infeccioso.
Segundo a ex-funcionária, os bebês foram tratados com o antibiótico comprado na época. Porém, apenas cinco deles foram curados – inclusive o bebê que trouxe a bactéria, enquanto os outros quatro morreram em menos de uma semana.
A bebê que levou a bactéria para a unidade hospitalar teria morrido, na semana ada, devido a outra doença.
A ex-funcionária, que trabalhou na unidade durante o período do surto, explicou ainda que a situação foi controlada e que não vê o caso como negligência médica e nem de falta de estrutura do hospital, mas que o erro teria sido o de receber a criança infectada.
Desdobramentos 21mt
Em nota, a SES (A Secretaria Estadual de Saúde), explicou que não houve demissões na Santa Casa, somente a troca da empresa que realiza a gestão da UTI, porém, por razões istrativas anteriores ao episódio de infecções e mortes.
“As infecções deveriam ter sido identificadas e tratadas antes, quando os pacientes ainda eram assistidos por outras unidades de saúde. A ação rápida, nestes casos, pode evitar o agravamento do caso e um surto pela bactéria”, diz trecho da nota encaminhada pela SES.
A Polícia Civil afirmou que não há qualquer registro sobre a morte das crianças. Questionada sobre a falta de registro sobre as mortes, a SES respondeu que “o Hospital Estadual Santa Casa esclarece que os óbitos que ocorrem em unidades de saúde não são registrados na Polícia Civil. Os registros junto à Polícia ocorrem em casos de morte incerta, sem causa”.
As equipes da Vigilância do Estado e do Município, do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foram notificadas.