Após diabetes, psicóloga vira atleta e busca superação em meias maratonas 484ld

Após o diagnóstico do tipo 1 da doença, psicóloga buscou alternativas para melhorar qualidade de vida 4c2u5k

Após o diagnóstico de diabetes tipo 1, a psicóloga Carolina Valdez, de 38 anos, buscou alternativas para lidar com a doença e melhorar sua qualidade de vida.

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Carolina na Meia Maratona de Lisboa em marça deste ano. (Foto: arquivo pessoal)

Em entrevista ao Primeira Página, ela contou que precisou adotar uma nova rotina. Foi então que encontrou na corrida uma forma eficaz e prazerosa de enfrentar os desafios impostos pela doença.

E foi nessa prática que ela participou da Meia Maratona de Jurerê, em Florianópolis, em novembro de 2023 e da meia de Lisboa, em Portugal, no mês de março.

“Já participei de quatro meias maratonas. A última foi em Lisboa, Portugal, em março, e consegui um ótimo tempo. Fico muito emocionada ao compartilhar minha história de superação. Apesar de ter sido diagnosticada com uma doença crônica tão jovem, não permiti que ela me limitasse. Encontrei maneiras de ampliar minhas barreiras e buscar uma qualidade de vida, mesmo com tantas restrições e sem consumir doces”.

Carolina Valdez, psicóloga.

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Além de ajudar no controle dos níveis de glicose, a prática regular de corrida trouxe diversos benefícios para a saúde mental e física de Carolina, tornando-se uma importante aliada em seu dia a dia.

“Uma vez, ouvi a palestra de um médico que iro muito, que disse que, se o diabético inserisse disciplina em sua vida, ele seria feliz e conseguiria controlar os níveis de glicemia, sem ver a diabete como um problema. Isso foi crucial para mim. Hoje, minha vida é bastante disciplinada: segunda, quarta e sexta pratico musculação e fortalecimento, e terça, quinta e sábado corro. Todos os dias acordo entre 4h30 e 4h45 para medir meu nível de glicemia”, conta.

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Meia Maratona de Jurerê, em Floripa em novembro do ano ado. (Foto: arquivo pessoal)

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O diabetes é uma doença causada pela produção insuficiente de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo.

Sete em cada dez pessoas só descobrem que possuem a doenças após desenvolverem complicações, como dificuldade de cicatrização, segundo o Atlas da Federação Internacional de Diabetes.

Devido aos sintomas silenciosos da doença, o diagnóstico tardio é comum. No Brasil, pelo menos 16 milhões de pessoas vivem com a doença, mas a estimativa é que muitas ainda não saibam disso.

No dia de conscientização da doença, nesta quinta-feira, 26 de junho, a médica endocrinologista Aline Paterlini conta a importância de diagnosticar a doença de forma correta e a melhor maneira de lidar com ela.

“É uma doença crônica caracterizada pelo desequilíbrio entre a produção ou utilização de insulina e a resposta às alterações da glicemia, resultando em aumento dos níveis de açúcar no sangue. Inicialmente, a doença não costuma apresentar sintomas, sendo considerada silenciosa. Por isso, é importante realizar avaliações e rastreios médicos para diagnosticar precocemente. Com o avanço da doença, sintomas como aumento de sede, aumento de idas ao banheiro, perda de peso não proposital podem surgir, servindo como sinais de alerta importantes”.

Aline Paterlini, endocrinologista.

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