Wilson Santos reforça denúncia de envolvimento de facções na política de MT 381b34
O debate tomou conta da ALMT e o deputado foi chamado para prestar esclarecimento sobre as afirmações. 6j93
Chamado para discutir o assunto no Colégio de Líderes nesta quarta-feira (3), o deputado Wilson Santos (PSD), foi pressionado por outros membros da ALMT (Assembleia Legislativa de Mato Grosso) sobre a afirmação do suposto envolvimento de facções na política local.

O debate tomou conta da Assembleia Legislativa e o deputado foi chamado para prestar esclarecimento sobre as afirmações.
As falas de Wilson foram publicadas no site Repórter MT, no último sábado (29). Segundo ele, alguns parlamentares teriam sido eleitos pelo “crime organizado”, e agora estariam reivindicando “regalias para
presos”. O caso foi parar no MPMT (Ministério Público de Mato Grosso) e deputado se colocou à disposição para contribuir com as investigações.
Em entrevista nesta quarta, Wilson disse não saber quais são os políticos envolvidos com o crime organizado no estado. No entanto, afirmou que, no pleito de 2022 foi proibido, por membros de facções criminosas, de realizar comícios em bairros de Cuiabá. Complementou dizendo que levou o caso ao então secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante.
Veja a entrevista de Wilson:
O caso ganhou repercussão entre os deputados. Presidente da Comissão de Segurança Pública e Comunitária, deputado Elizeu Nascimento (PL), disse que não é papel da comissão investigar a denúncia de Wilson. Porém, disse concordar que haja uma acareação entre o deputado do PSB e o ex-secretário de Segurança.
Segundo ele, o caso deve ser investigado pelo Conselho de Ética da ALMT.
Veja:
Líder do governo, o deputado Dilmar Dal Bosco (União) usou a Tribuna da ALMT para defender os parlamentares. Para ele, o assunto precisa deixar de ser discutido no Parlamento.
A presidente em exercício da ALMT disse que não é possível deixar os deputados sobre suspeição e destacou que parlamentares estão sofrendo acusações em grupos de WhatsApp.
O caso também foi comentado pelos deputados Fabinho (PSB), Juca do Guaraná (MDB) e Gilberto Cattani (PL). Veja: